Felipe Medeiros
Secretário Executivo de Combate à Fome de Pernambuco
Publicação: 12/05/2025 03:00
Ainda estamos longe de vencer completamente a fome em Pernambuco. Um problema histórico e tão complexo, que jamais recebeu a devida atenção do poder público não pode ser resolvido com um passe de mágica. No mundo real, ver pessoas sem acesso ao mínimo necessário, sem o direito básico a uma alimentação digna e de qualidade, deveria tirar o sono de qualquer profissional que se dispõe a defender o interesse público. Imaginar a dor de uma mãe que não sabe como vai alimentar os filhos no dia seguinte causa um aperto no peito que chega a tirar o ar. Mas também é nesse mesmo peito que bate o orgulho de fazer parte de uma gestão que escolheu priorizar a vida e a dignidade das pessoas.
Não falo por ouvir dizer. Como secretário executivo de Combate à Fome, acompanhei de perto, desde 2023, uma verdadeira revolução silenciosa acontecendo no nosso estado: o número de cozinhas comunitárias mais que triplicou. De 55 unidades até 2022, saltamos para 198 em apenas dois anos. São 143 novas cozinhas funcionando, levando alimentação de qualidade para quem mais precisa — um esforço coordenado entre o Governo de Pernambuco e os municípios, com cofinanciamento estadual que garante a implantação e manutenção desses espaços.
Essa expansão não é apenas um número em um relatório. É impacto real na vida das pessoas. De 2023 para cá, as cozinhas comunitárias serviram mais de 13 milhões de refeições. Resultado? Uma queda de 20% nos casos de desnutrição registrados no estado. Cada refeição servida é mais que comida: é alívio, é saúde, é esperança. E o compromisso não para por aí. O programa Mães de Pernambuco, que oferece um benefício de R$ 300 mensais para 100 mil mães de crianças entre 0 e 6 anos em situação de vulnerabilidade, é mais uma frente desse esforço. Porque combater a fome é também cuidar do futuro.
Em momentos de emergência ou calamidade, as cozinhas comunitárias se transformam em pontos de apoio fundamentais — oferecendo não só alimentação, mas acolhimento. E em tempos de normalidade, tornam-se espaços de cidadania e transformação social. Através de parcerias entre estado, municípios e sociedade civil, muitos desses equipamentos também oferecem cursos de qualificação profissional, promovendo autonomia e geração de renda.
Fazer parte dessa história é, para mim, motivo de emoção e orgulho. O Programa Bom Prato, com suas cozinhas comunitárias, está mudando vidas, porque combater a fome é, acima de tudo, uma escolha política. E quando o Estado escolhe colocar comida no prato de quem mais precisa, ele escolhe humanidade, justiça e transformação, construindo pontes com municípios e com a sociedade civil. O único caminho possível para vencer a fome é construir um amplo pacto social em defesa da vida, em que possamos caminhar juntos. Embarcamos nessa caminhada, e já estamos em alta velocidade, mas temos a consciência de que ainda há um longo caminho pelo frente.
Não falo por ouvir dizer. Como secretário executivo de Combate à Fome, acompanhei de perto, desde 2023, uma verdadeira revolução silenciosa acontecendo no nosso estado: o número de cozinhas comunitárias mais que triplicou. De 55 unidades até 2022, saltamos para 198 em apenas dois anos. São 143 novas cozinhas funcionando, levando alimentação de qualidade para quem mais precisa — um esforço coordenado entre o Governo de Pernambuco e os municípios, com cofinanciamento estadual que garante a implantação e manutenção desses espaços.
Essa expansão não é apenas um número em um relatório. É impacto real na vida das pessoas. De 2023 para cá, as cozinhas comunitárias serviram mais de 13 milhões de refeições. Resultado? Uma queda de 20% nos casos de desnutrição registrados no estado. Cada refeição servida é mais que comida: é alívio, é saúde, é esperança. E o compromisso não para por aí. O programa Mães de Pernambuco, que oferece um benefício de R$ 300 mensais para 100 mil mães de crianças entre 0 e 6 anos em situação de vulnerabilidade, é mais uma frente desse esforço. Porque combater a fome é também cuidar do futuro.
Em momentos de emergência ou calamidade, as cozinhas comunitárias se transformam em pontos de apoio fundamentais — oferecendo não só alimentação, mas acolhimento. E em tempos de normalidade, tornam-se espaços de cidadania e transformação social. Através de parcerias entre estado, municípios e sociedade civil, muitos desses equipamentos também oferecem cursos de qualificação profissional, promovendo autonomia e geração de renda.
Fazer parte dessa história é, para mim, motivo de emoção e orgulho. O Programa Bom Prato, com suas cozinhas comunitárias, está mudando vidas, porque combater a fome é, acima de tudo, uma escolha política. E quando o Estado escolhe colocar comida no prato de quem mais precisa, ele escolhe humanidade, justiça e transformação, construindo pontes com municípios e com a sociedade civil. O único caminho possível para vencer a fome é construir um amplo pacto social em defesa da vida, em que possamos caminhar juntos. Embarcamos nessa caminhada, e já estamos em alta velocidade, mas temos a consciência de que ainda há um longo caminho pelo frente.