O advogado como instrumento de engrandecimento da sociedade

Sérgio Ricardo Araújo Rodrigues
Advogado e professor universitário

Publicação: 16/05/2025 03:00

Em 2025 faço 25 anos de advocacia, puxa como passou rápido.

Advogar, advogar de verdade, é se apaixonar pela causa, pelo direito e pela justiça.

Advogar é uma paixão, mas uma paixão que não é cega, mas antes, provida de lógica e de esforço. É não esmorecer, é acreditar, é ter fé na humanidade, mesmo que muitas vezes ela, infelizmente, nos prove não ser merecedora.

É sentir frio na barriga, é suar, é corar, é se indignar, é ser educado mesmo quando se quer gritar, é falar a verdade crua com polidez, firmeza e sem receios.

A advocacia exige dedicação, estudo constante e um profundo senso de justiça. É uma profissão que pode transformar vidas, ajudar a corrigir injustiças e garantir que direitos sejam respeitados. Além disso, há o desafio intelectual de interpretar leis e construir argumentos sólidos.

O tempo exige que busquemos o melhor e como é bom comemorar esses 25 anos me unindo com pessoas do melhor quilate, este ano tive a oportunidade de unir o meu trabalho com os Doutores Antônio Fernando Araújo Martins e Maria do Rosário Martins.

Na área administrativa buscamos melhorar com a integração de Wagner Anderson de Santana Lima, com 10 anos de larga experiência em contratos empresariais e civis, além de rotinas administrativas.

O desembargador Antônio Fernando Araújo Martins teve uma longa trajetória na magistratura de Pernambuco. Ele nasceu no Recife em 1949 e se formou em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco em 1973. Antes de ingressar na magistratura, atuou como advogado e depois como delegado de polícia.

Teve uma trajetória marcante na magistratura de Pernambuco. Ele começou sua carreira como juiz na Comarca de Araripina, acumulando também as Comarcas de Exu e o Termo de Trindade. Depois, foi removido para as Comarcas de Aliança, Olinda, Limoeiro e Paulista.

Pelo critério de merecimento, foi promovido a juiz da capital, atuando na 3ª Vara da Fazenda Pública e, posteriormente, na Vara da Fazenda Municipal. Por permuta, assumiu a 1ª Vara Cível da Capital e, mais tarde, integrou a 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Após 42 anos de serviço, ele se aposentou e recebeu uma homenagem do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) em uma cerimônia especial, onde foi reconhecido por sua dedicação à Justiça e ao respeito ao próximo

Maria do Rosário Martins tem larga experiência com atuação em Direito Civil, sendo procurada por diversos advogados para emitir pareceres e atuação, notadamente na Área de Direito de Família.

A paixão por expandir em nome do bom serviço à sociedade saiu do estado da arte e de ensaios se tornou realidade, e é isso que a sociedade brasileira deve esperar, paixão, responsabilidade, conteúdo histórico e um futuro promissor.

Navegar é preciso, advogar é preciso, frente às imprecisões possíveis, parafraseando Camões, com todo o cuidado e ética.

Meu sentimento se traduz no lindo poema de Antonio Fernando Pinheiro Pedro:

A mesa do advogado
Batalhas, lutas, análises e conselhos!
Futuros em causa, esperanças e desejos!
Opressão, arrogância, abandono e desvelo!
Vitórias (e derrotas), contra orgulho e preconceito!
Fatos da vida vivenciados
Analisados e estudados,
Sofridos e superados
Perdidos e conquistados
Bom, mau, angelical e satírico
Pedem acuidade, sagacidade, descortino
A liberdade chama à sua causa o causídico
Poder, cidadania, amor e mercado
Justiça, democracia e poder do estado
Vivem e renascem, na mesa do advogado!