Álvaro Eugênio
Engenheiro agrônomo
Publicação: 17/07/2025 03:00
Os caprinos e ovinos desempenharam papéis significativos na história, tanto culturalmente quanto em termos de provisão de recursos essenciais, fornecendo carne, leite e lã, especialmente em regiões semiáridas. Embora haja milhares de espécies de animais no mundo, apenas algumas delas foram verdadeiramente domesticadas e integradas à nossa dieta regular. A carne desses animais é apreciada na culinária mundial como um produto nobre, com alto valor agregado.
Na Europa, cortes especiais chegam a custar 50 euros por quilo, o que equivale a cerca de 324 reais, nos açougues especializados. Essa valorização é reflexo da qualidade e do sabor diferenciado que essa carne oferece. Já no Brasil, há uma tendência por cortes mais substanciais, com maior proporção de carne em relação à carcaça e pernis mais robustos e bem definidos. Essa evolução nas preferências reflete uma crescente apreciação pela qualidade e diversidade de preparos oferecidos por esses cortes e converge com a melhoria genética dos animais para estas finalidades.
Pernambuco destaca-se nacionalmente na criação de caprinos e ovinos, ocupando a segunda posição no ranking brasileiro em número de cabeças, em ambas as espécies. O estado abriga um rebanho total de aproximadamente sete milhões de animais, com forte concentração no Sertão, região onde a atividade representa uma importante base econômica, sendo fonte de renda para milhares de produtores. O município de Dormentes, por exemplo, possui a incrível proporção de 25 animais caprinos e ovinos por habitante.
Apesar dos desafios enfrentados ao longo da cadeia produtiva, iniciativas promissoras já estão em curso, como o abatedouro de Rajada, em Petrolina, coordenado pelo agrônomo Cândido Roberto, que se destaca na produção de cortes nobres certificados. Livre de preconceitos e equívocos, esse modelo bem-sucedido aponta caminhos concretos para a valorização da caprinovinocultura, contribuindo para transformar a produção regional e ampliar seu reconhecimento nos mercados local e nacional.
Na Europa, cortes especiais chegam a custar 50 euros por quilo, o que equivale a cerca de 324 reais, nos açougues especializados. Essa valorização é reflexo da qualidade e do sabor diferenciado que essa carne oferece. Já no Brasil, há uma tendência por cortes mais substanciais, com maior proporção de carne em relação à carcaça e pernis mais robustos e bem definidos. Essa evolução nas preferências reflete uma crescente apreciação pela qualidade e diversidade de preparos oferecidos por esses cortes e converge com a melhoria genética dos animais para estas finalidades.
Pernambuco destaca-se nacionalmente na criação de caprinos e ovinos, ocupando a segunda posição no ranking brasileiro em número de cabeças, em ambas as espécies. O estado abriga um rebanho total de aproximadamente sete milhões de animais, com forte concentração no Sertão, região onde a atividade representa uma importante base econômica, sendo fonte de renda para milhares de produtores. O município de Dormentes, por exemplo, possui a incrível proporção de 25 animais caprinos e ovinos por habitante.
Apesar dos desafios enfrentados ao longo da cadeia produtiva, iniciativas promissoras já estão em curso, como o abatedouro de Rajada, em Petrolina, coordenado pelo agrônomo Cândido Roberto, que se destaca na produção de cortes nobres certificados. Livre de preconceitos e equívocos, esse modelo bem-sucedido aponta caminhos concretos para a valorização da caprinovinocultura, contribuindo para transformar a produção regional e ampliar seu reconhecimento nos mercados local e nacional.