Advogados públicos federais seguem pressionando deputados e senadores em Brasília para aprovação da PEC 443/2009, que fixa parâmetros para remuneração e equipara os salários dos procuradores da Advocacia Geral da União (AGU) aos do Ministério Público Federal (MPF) e aos da Defensoria Pública da União.

Em meados de maio, os advogados iniciaram a entrega de 1.300 cargos de chefia e 5 mil declarações de servidores se negando a ocupar as vagas agora disponíveis. “Estamos em um momento de muito desprestígio, desvalorização e falta de estrutura. Somos responsáveis pela defesa do estado, pela implementação de políticas públicas e também pela arrecadação nacional. Temos esse instrumento eficiente que encontramos da entrega dos cargos. Esse mecanismo quebra o comando da instituição, já que os procuradores regionais não têm como passar ordens aos procuradores-chefes”, exemplificou Júlio Avelino, representante da Associação Nacional dos Procuradores Federais.