Publicação: 21/06/2015 03:00
Uma cidade sem água na torneira. De acordo com o prefeito de Caetés, no Agreste, Armando Duarte (PTB), esta é a realidade do município há mais de ano. Ao saber do montante de mais de R$ 26 milhões que deixou de ser repassado à prefeitura entre 2008 e 2014, ele já tinha claro o destino dos recursos.
“Se eu tivesse esse dinheiro, faria a adutora (orçada em R$ 19 milhões) que traria água da Barragem do Cajueiro, em Garanhuns, para cá e resolveria o problema de falta d’água na cidade”, afirmou. Apesar dos problemas na saúde, educação e assistência social, que contribuem para que o município seja dono do quinto pior IDH do estado, o prefeito considera que a urgência por água é, atualmente, o maior obstáculo dos cerca de 28 mil habitantes de Caetés. “Água aqui somente com carro-pipa e, mesmo assim, é só um paliativo”, conta o prefeito, que estima em R$ 100 mil mensais o custo para transportar água.
Com o décimo pior IDH em Pernambuco, Poção deixou de receber entre 2008 e 2014 mais de R$ 15 milhões, valor equivalente a mais da metade de toda a arrecadação anual local. O prefeito José Waldeilson (PSB) destaca a requalificação do hospital municipal como prioridade. “Com esse dinheiro daria para reformar o hospital 15 vezes”, compara.
Para a professora do departamento de Economia da UFPE, Tatiane Menezes, está mais do que provado que a estratégia escolhida pelo governo não foi a melhor, ainda mais para os municípios mais pobres. “Na prática, o governo tirou do mais pobre para dar ao mais rico. Nas cidades que não têm indústrias, a desoneração não gerou impacto positivo, só agravou as dificuldades”.
“Se eu tivesse esse dinheiro, faria a adutora (orçada em R$ 19 milhões) que traria água da Barragem do Cajueiro, em Garanhuns, para cá e resolveria o problema de falta d’água na cidade”, afirmou. Apesar dos problemas na saúde, educação e assistência social, que contribuem para que o município seja dono do quinto pior IDH do estado, o prefeito considera que a urgência por água é, atualmente, o maior obstáculo dos cerca de 28 mil habitantes de Caetés. “Água aqui somente com carro-pipa e, mesmo assim, é só um paliativo”, conta o prefeito, que estima em R$ 100 mil mensais o custo para transportar água.
Com o décimo pior IDH em Pernambuco, Poção deixou de receber entre 2008 e 2014 mais de R$ 15 milhões, valor equivalente a mais da metade de toda a arrecadação anual local. O prefeito José Waldeilson (PSB) destaca a requalificação do hospital municipal como prioridade. “Com esse dinheiro daria para reformar o hospital 15 vezes”, compara.
Para a professora do departamento de Economia da UFPE, Tatiane Menezes, está mais do que provado que a estratégia escolhida pelo governo não foi a melhor, ainda mais para os municípios mais pobres. “Na prática, o governo tirou do mais pobre para dar ao mais rico. Nas cidades que não têm indústrias, a desoneração não gerou impacto positivo, só agravou as dificuldades”.