Publicação: 20/01/2018 03:00
O senador Fernando Collor (PTC-AL) anunciou nesta sexta-feira que é pré-candidato à Presidência da República. Em evento na cidade de Arapiraca, agreste de Alagoas, ele declarou a intenção de voltar ao cargo que ocupou de 1990 a 1992.
“Eu digo a vocês que este é o momento dos mais importantes da minha vida, como pessoa e como homem público. Hoje, a minha decisão foi tomada. Sou, sim, pré-candidato à Presidência da República. Obrigado, e vamos à vitória”, afirmou a moradores.
Collor foi eleito presidente em 1989, em vitória contra Lula no segundo turno, na primeira eleição direta para o posto desde 1960.
Seu breve mandato foi marcado por sucessivas turbulências, como o confisco das poupanças de pessoas físicas e jurídicas, uma recessão que se estendeu por 11 trimestres e levou a uma contração de 7,7% do PIB e uma hiperinflação que passava dos 1.000% ao ano.
A crise foi agravada por denúncias de corrupção e tráfico de influência em seu governo. Collor renunciou ao cargo em 29 de dezembro de 1992, numa tentativa de brecar o processo de impeachment aberto contra ele. Não adiantou: no dia seguinte o Senado cassou seus direitos políticos por oito anos. No Supremo Tribunal Federal (STF), contudo, foi absolvido, por falta de provas.
Em 2017, Collor tornou-se réu na Lava-Jato sob acusação de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro, referentes a supostos desvios na BR Distribuidora. (Da Folhapress)
“Eu digo a vocês que este é o momento dos mais importantes da minha vida, como pessoa e como homem público. Hoje, a minha decisão foi tomada. Sou, sim, pré-candidato à Presidência da República. Obrigado, e vamos à vitória”, afirmou a moradores.
Collor foi eleito presidente em 1989, em vitória contra Lula no segundo turno, na primeira eleição direta para o posto desde 1960.
Seu breve mandato foi marcado por sucessivas turbulências, como o confisco das poupanças de pessoas físicas e jurídicas, uma recessão que se estendeu por 11 trimestres e levou a uma contração de 7,7% do PIB e uma hiperinflação que passava dos 1.000% ao ano.
A crise foi agravada por denúncias de corrupção e tráfico de influência em seu governo. Collor renunciou ao cargo em 29 de dezembro de 1992, numa tentativa de brecar o processo de impeachment aberto contra ele. Não adiantou: no dia seguinte o Senado cassou seus direitos políticos por oito anos. No Supremo Tribunal Federal (STF), contudo, foi absolvido, por falta de provas.
Em 2017, Collor tornou-se réu na Lava-Jato sob acusação de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro, referentes a supostos desvios na BR Distribuidora. (Da Folhapress)
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