Publicação: 03/03/2018 03:00
O presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, defendeu os prefeitos que estão em débito com o FNDE, enfatizando que a maioria não repassa os dados por desconhecimento das regras. “Eles não fazem por má-fé. Muitos são marinheiros de primeira viagem. São pessoas que terminaram o primeiro ano de mandato (2016) e os dados são referentes a 2017. A maioria fica em débito por falta de experiência”, justificou.
Segundo Patriota, a “falha” por parte de algumas prefeituras acontece porque alguns municípios delegam os repasses de dados para as consultorias e o trabalho nem sempre é feito pelos funcionários da administração direta. “Há vários sistemas para alimentar, como o do MEC, do TCE e do Ministério da Saúde. Ninguém no mundo tem condições de fazer tudo e às vezes escapa”, justificou.
Já sobre o caso prefeitos reeleitos - a exemplo de Paulista e Serra Talhada - estarem na lista “negra” do MEC, Patriota não poupou críticas. “Nesse caso é descuido mesmo. Estou admirado. Não era para ser esse número”, destacou.
Na lista de inadimplentes, a Prefeitura de Araripina informou à reportagem que tinha enviado os dados do município para análise do FNDE. O prefeito Raimundo Pimentel (PSL) chegou a fotografar o registro, datado do dia 26 de fevereiro, mas até esta sexta-feira o município permanecia em atraso.
No caso de Garanhuns, a prefeitura conseguiu sair da listagem nesta semana. “Estávamos na lista negra. Ligamos para o FNDE, explicamos o que aconteceu e pedimos um prazo para regularização”, explicou o prefeito Izaias Regis (PTB). De acordo com o petebista, o engenheiro responsável por atualizar os dados da prefeitura não tinha feito e o município estava há um ano sem informar. “Uma das nossas creches, por exemplo, estava com 54% da obra concluída, mas no FNDE não constava nada. Contratamos dois novos engenheiros para fazer o cadastramento das obras em andamento e do percentual executado. Eles foram a Brasília. Agora tudo foi resolvido”, comemorou Izaias. (C.E)
Segundo Patriota, a “falha” por parte de algumas prefeituras acontece porque alguns municípios delegam os repasses de dados para as consultorias e o trabalho nem sempre é feito pelos funcionários da administração direta. “Há vários sistemas para alimentar, como o do MEC, do TCE e do Ministério da Saúde. Ninguém no mundo tem condições de fazer tudo e às vezes escapa”, justificou.
Já sobre o caso prefeitos reeleitos - a exemplo de Paulista e Serra Talhada - estarem na lista “negra” do MEC, Patriota não poupou críticas. “Nesse caso é descuido mesmo. Estou admirado. Não era para ser esse número”, destacou.
Na lista de inadimplentes, a Prefeitura de Araripina informou à reportagem que tinha enviado os dados do município para análise do FNDE. O prefeito Raimundo Pimentel (PSL) chegou a fotografar o registro, datado do dia 26 de fevereiro, mas até esta sexta-feira o município permanecia em atraso.
No caso de Garanhuns, a prefeitura conseguiu sair da listagem nesta semana. “Estávamos na lista negra. Ligamos para o FNDE, explicamos o que aconteceu e pedimos um prazo para regularização”, explicou o prefeito Izaias Regis (PTB). De acordo com o petebista, o engenheiro responsável por atualizar os dados da prefeitura não tinha feito e o município estava há um ano sem informar. “Uma das nossas creches, por exemplo, estava com 54% da obra concluída, mas no FNDE não constava nada. Contratamos dois novos engenheiros para fazer o cadastramento das obras em andamento e do percentual executado. Eles foram a Brasília. Agora tudo foi resolvido”, comemorou Izaias. (C.E)
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