Troca de afagos entre Lula e o homem de Bolsonaro
Em São Paulo, petista esteve ao lado do governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Em tom amistoso, ambos reforçaram o trabalho em conjunto
Publicação: 03/02/2024 03:00
O presidente Lula (PT) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), participaram ontem do evento em comemoração aos 132 anos do Porto de Santos. O petista caracterizou o evento como um “ato civilizatório”. “Esse ato aqui, mais do que o anúncio, significa que precisamos restaurar esse país à normalidade, e a normalidade é a gente respeitar o direito à diferença”, disse Lula.
Tarcísio foi vaiado pelo público presente, tanto ao chegar quanto ao discursar. Já Lula, ovacionado, teceu elogios ao governador em tom amistoso e pediu respeito a Tarcísio. Citando os atos golpistas do 8 de janeiro, relatou ter “perdido as eleições” para ele, mas que respeitou o resultado da disputa pelo governo de SP. “Disputamos com Tarcísio e perdemos as eleições. Não dá para dar um golpe em São Paulo, invadir um prédio. É voltar para casa e se preparar para disputar outra vez. E respeitar o direito do exercício da função de quem ganhou as eleições, senão a democracia fica capenga”, defendeu.
Enquanto Lula falava à plateia, alguns presentes gritaram “Vai para o PT” a Tarcísio. Sem graça, o governador caiu na gargalhada. No contexto, o presidente relembrou ter encontrado Tarcísio como engenheiro no Batalhão de Engenharia e Construção do Exército, no Amazonas, em seu primeiro mandato. “Em quem ele vai votar, é problema dele, em quem eu vou votar, é problema meu. Mas nós estamos juntos com o compromisso de servir o povo desse estado e o povo brasileiro. Se vocês não sabem, o Tarcísio trabalhou fazendo gasoduto em Manaus quando eu era o presidente. Eu encontrei com Tarcísio no meio da Amazônia quando ele estava trabalhando no gasoduto, quando ele trabalhou (no Dnit) com a Dilma Rousseff. E depois ele foi trabalhar com o Bolsonaro, paciência, é uma opção dele. O que eu vou lamentar? Eu tenho que parabenizá-lo e me preparar para derrotar você nas próximas eleições. É importante você ter claro, Tarcísio, da minha parte não faltará um minuto de respeito ao papel que você exerce em São Paulo. Da mesma forma que eu fiz com o Alckmin”, acrescentou.
“A gente não poderia ficar com uma ideia de que o governo federal iria fazer e São Paulo ficar só olhando. Humildemente, falei pro Rui Costa (ministro da Casa Civil) para fazermos uma parceria com o estado. E é assim que a gente tem que governar esse país”. Lula ressaltou que o governador paulista “terá da Presidência tudo aquilo que for necessário”.
Tarcísio agradeceu a parceria com o governo. “Me sinto privilegiado de estar celebrando essa parceria federal para entregar para a população um sonho de 100 anos. Quando a gente soma todo o investimento do túnel, a gente passa fácil dos R$ 8 bilhões, presidente Lula, e nós vamos fazer isso juntos. Temos que fazer a diferença na vida do cidadão, vamos deixar um legado trabalhando juntos, muito obrigado pela parceria, presidente Lula”, concluiu.
Tarcísio foi vaiado pelo público presente, tanto ao chegar quanto ao discursar. Já Lula, ovacionado, teceu elogios ao governador em tom amistoso e pediu respeito a Tarcísio. Citando os atos golpistas do 8 de janeiro, relatou ter “perdido as eleições” para ele, mas que respeitou o resultado da disputa pelo governo de SP. “Disputamos com Tarcísio e perdemos as eleições. Não dá para dar um golpe em São Paulo, invadir um prédio. É voltar para casa e se preparar para disputar outra vez. E respeitar o direito do exercício da função de quem ganhou as eleições, senão a democracia fica capenga”, defendeu.
Enquanto Lula falava à plateia, alguns presentes gritaram “Vai para o PT” a Tarcísio. Sem graça, o governador caiu na gargalhada. No contexto, o presidente relembrou ter encontrado Tarcísio como engenheiro no Batalhão de Engenharia e Construção do Exército, no Amazonas, em seu primeiro mandato. “Em quem ele vai votar, é problema dele, em quem eu vou votar, é problema meu. Mas nós estamos juntos com o compromisso de servir o povo desse estado e o povo brasileiro. Se vocês não sabem, o Tarcísio trabalhou fazendo gasoduto em Manaus quando eu era o presidente. Eu encontrei com Tarcísio no meio da Amazônia quando ele estava trabalhando no gasoduto, quando ele trabalhou (no Dnit) com a Dilma Rousseff. E depois ele foi trabalhar com o Bolsonaro, paciência, é uma opção dele. O que eu vou lamentar? Eu tenho que parabenizá-lo e me preparar para derrotar você nas próximas eleições. É importante você ter claro, Tarcísio, da minha parte não faltará um minuto de respeito ao papel que você exerce em São Paulo. Da mesma forma que eu fiz com o Alckmin”, acrescentou.
“A gente não poderia ficar com uma ideia de que o governo federal iria fazer e São Paulo ficar só olhando. Humildemente, falei pro Rui Costa (ministro da Casa Civil) para fazermos uma parceria com o estado. E é assim que a gente tem que governar esse país”. Lula ressaltou que o governador paulista “terá da Presidência tudo aquilo que for necessário”.
Tarcísio agradeceu a parceria com o governo. “Me sinto privilegiado de estar celebrando essa parceria federal para entregar para a população um sonho de 100 anos. Quando a gente soma todo o investimento do túnel, a gente passa fácil dos R$ 8 bilhões, presidente Lula, e nós vamos fazer isso juntos. Temos que fazer a diferença na vida do cidadão, vamos deixar um legado trabalhando juntos, muito obrigado pela parceria, presidente Lula”, concluiu.