"Vamos conectar a Zona Norte à Oeste"
Candidato à reeleição, João Campos (PSB) participou ontem da última sabatina da série do Diario e da Rádio Clube AM com prefeituráveis do Recife
Guilherme Anjos
Publicação: 10/09/2024 03:00
O Diario de Pernambuco, a Rádio Clube AM e o Blog Dantas Barreto finalizam hoje a publicação da série de sabatinas com os candidatos à Prefeitura do Recife. O último convidado foi o atual prefeito em busca da reeleição, João Campos (PSB).
O candidato deu início à entrevista apresentando propostas para a mobilidade da capital, com o anúncio de uma nova ponte caso conquiste um novo mandato, conectando a Zona Norte à Zona Oeste.
“Vai possibilitar a ligação da terceira perimetral da cidade, uma ponte entre Cordeiro e Casa Forte, passando por cima do Rio Capibaribe. É a continuação da Avenida Recife, depois vem a General San Martin e ela é descontinuada porque encontra o Rio Capibaribe. Fazendo essa nova ponte, vamos conectar a Zona Norte com a Zona Oeste, e também já direcionando à Zona Sul”, anunciou o prefeito. “Alguém que está na Zona Norte vai poder ir até Boa Viagem sem passar pela Agamenon. Essas novas conexões de ponte desafogam as chegadas, que hoje se dão via Agamenon Magalhães.” Veja alguns trechos da sabatina.
ENTREVISTA - João Campos // candidato à reeleição a prefeito do Recife pelo PSB
Segurança
“O poder de polícia é estrito e específico do Estado. Polícia Civil, Militar, Científica e Penal pertencem ao Governo do Estado. Todo o papel de policiamento ostensivo e da polícia criminal pertence ao Estado. Quando falamos de Guarda Municipal, o fim específico dela é de patrimônio”.
“É possível, sim, dar um novo passo de armamento gradual da Guarda. Isso começará pelo Grupo Tático Operacional (GTO). Para isso, vamos instalar tanto bodycam, quanto fazer um protocolo de treinamento de seis meses para poder passar a ter o uso da arma em serviço”.
“Eu não acho que arma é a solução para o problema de segurança ou de violência, mas identificamos que em determinadas ocasiões de uso, trabalho e localidade, é importante sim. Mas o papel da cidade vai muito além. É criar uma cidade onde tem espaços de convivência com iluminação, segurança, urbanismo adequado”.
“Um Estado não ter nenhuma câmera de videomonitoramento das forças de segurança estaduais é uma assimetria. Não tem isso em outro Estado brasileiro, mas tem aqui. Estamos fazendo o dever de casa, mas há uma limitação do papel do município”.
Habitação
“Temos 1.600 unidades precárias. Digamos que esse é o ponto mais crítico do déficit, que inclui palafitas, barracos e habitações rústicas. O segundo ponto é coabitação, como se fossem duas famílias habitando a mesma casa, temos 6.000. É uma necessidade de construção de habitação. Os mais de 45.000 remanescentes do déficit de 54 mil são de ônus excessivo da renda com aluguel. Quem gasta mais de 30% da sua renda com aluguel está considerado dentro do déficit habitacional”.
“É importante fazer habitacionais dialogando com a própria comunidade, e condizente com o tamanho daquela comunidade. Temos áreas que poderíamos fazer duas, três, quatro mil unidades num único local, mas isso hoje em dia é absolutamente contra qualquer viés técnico de execução. Você precisa ter empreendimentos menores espalhados na cidade mais próximos dessas áreas a serem reassentadas”.
“Quando falamos em construir unidade, é tentar fazer com que a pessoa esteja protegida sem precisar ser reassentada, dar dignidade à moradia onde a pessoa sempre esteve, mas com segurança. Se vai precisar construir, é fazer algo próximo da onde ela já está, e garantir que aquela área que está precária tenha uma nova vocação”.
“Temos uma lógica de fazer um reassentamento e urbanizar a área, porque é um ganho duplo. A família, que é a prioridade, está protegida e com dignidade, e a cidade ganha um espaço de convivência adequado”.
Renda
“Temos um projeto sendo estruturado com a Caixa Econômica, uma PPP de locação social. Temos 1.100 unidades que serão construídas no centro da cidade, uma parte dela em retrofit de prédio que já existe, e vamos fazer a locação social. As pessoas que estão em déficit habitacional hoje sairão do déficit porque uma parte da locação será custeada pela prefeitura”.
Polêmica das creches
“As creches são um modelo padronizado pelo Ministério da Educação no Brasil inteiro. A diferença do Recife é que ele é mais barato do que, por exemplo, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre. Temos quase metade do valor, e é feito através de edital, uma espécie de concurso com 10 etapas técnicas”.
“Eu pessoalmente seria o primeiro a cobrar rigor e qualidade em todo o processo. A justiça já se posicionou, foram mais de nove ações, todas elas reconhecendo a lisura do processo e a posição correta da Prefeitura e da gestão. A justiça eleitoral já reconheceu o que era Fake News, o que era inapropriado.”
O candidato deu início à entrevista apresentando propostas para a mobilidade da capital, com o anúncio de uma nova ponte caso conquiste um novo mandato, conectando a Zona Norte à Zona Oeste.
“Vai possibilitar a ligação da terceira perimetral da cidade, uma ponte entre Cordeiro e Casa Forte, passando por cima do Rio Capibaribe. É a continuação da Avenida Recife, depois vem a General San Martin e ela é descontinuada porque encontra o Rio Capibaribe. Fazendo essa nova ponte, vamos conectar a Zona Norte com a Zona Oeste, e também já direcionando à Zona Sul”, anunciou o prefeito. “Alguém que está na Zona Norte vai poder ir até Boa Viagem sem passar pela Agamenon. Essas novas conexões de ponte desafogam as chegadas, que hoje se dão via Agamenon Magalhães.” Veja alguns trechos da sabatina.
ENTREVISTA - João Campos // candidato à reeleição a prefeito do Recife pelo PSB
Segurança
“O poder de polícia é estrito e específico do Estado. Polícia Civil, Militar, Científica e Penal pertencem ao Governo do Estado. Todo o papel de policiamento ostensivo e da polícia criminal pertence ao Estado. Quando falamos de Guarda Municipal, o fim específico dela é de patrimônio”.
“É possível, sim, dar um novo passo de armamento gradual da Guarda. Isso começará pelo Grupo Tático Operacional (GTO). Para isso, vamos instalar tanto bodycam, quanto fazer um protocolo de treinamento de seis meses para poder passar a ter o uso da arma em serviço”.
“Eu não acho que arma é a solução para o problema de segurança ou de violência, mas identificamos que em determinadas ocasiões de uso, trabalho e localidade, é importante sim. Mas o papel da cidade vai muito além. É criar uma cidade onde tem espaços de convivência com iluminação, segurança, urbanismo adequado”.
“Um Estado não ter nenhuma câmera de videomonitoramento das forças de segurança estaduais é uma assimetria. Não tem isso em outro Estado brasileiro, mas tem aqui. Estamos fazendo o dever de casa, mas há uma limitação do papel do município”.
Habitação
“Temos 1.600 unidades precárias. Digamos que esse é o ponto mais crítico do déficit, que inclui palafitas, barracos e habitações rústicas. O segundo ponto é coabitação, como se fossem duas famílias habitando a mesma casa, temos 6.000. É uma necessidade de construção de habitação. Os mais de 45.000 remanescentes do déficit de 54 mil são de ônus excessivo da renda com aluguel. Quem gasta mais de 30% da sua renda com aluguel está considerado dentro do déficit habitacional”.
“É importante fazer habitacionais dialogando com a própria comunidade, e condizente com o tamanho daquela comunidade. Temos áreas que poderíamos fazer duas, três, quatro mil unidades num único local, mas isso hoje em dia é absolutamente contra qualquer viés técnico de execução. Você precisa ter empreendimentos menores espalhados na cidade mais próximos dessas áreas a serem reassentadas”.
“Quando falamos em construir unidade, é tentar fazer com que a pessoa esteja protegida sem precisar ser reassentada, dar dignidade à moradia onde a pessoa sempre esteve, mas com segurança. Se vai precisar construir, é fazer algo próximo da onde ela já está, e garantir que aquela área que está precária tenha uma nova vocação”.
“Temos uma lógica de fazer um reassentamento e urbanizar a área, porque é um ganho duplo. A família, que é a prioridade, está protegida e com dignidade, e a cidade ganha um espaço de convivência adequado”.
Renda
“Temos um projeto sendo estruturado com a Caixa Econômica, uma PPP de locação social. Temos 1.100 unidades que serão construídas no centro da cidade, uma parte dela em retrofit de prédio que já existe, e vamos fazer a locação social. As pessoas que estão em déficit habitacional hoje sairão do déficit porque uma parte da locação será custeada pela prefeitura”.
Polêmica das creches
“As creches são um modelo padronizado pelo Ministério da Educação no Brasil inteiro. A diferença do Recife é que ele é mais barato do que, por exemplo, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre. Temos quase metade do valor, e é feito através de edital, uma espécie de concurso com 10 etapas técnicas”.
“Eu pessoalmente seria o primeiro a cobrar rigor e qualidade em todo o processo. A justiça já se posicionou, foram mais de nove ações, todas elas reconhecendo a lisura do processo e a posição correta da Prefeitura e da gestão. A justiça eleitoral já reconheceu o que era Fake News, o que era inapropriado.”