Aperta cerco sobre Jair Bolsonaro
Com a prisão do general Braga Netto no último sábado, as investigações da PF vão se fechando sobre o círculo mais próximo do ex-presidente
Publicação: 16/12/2024 03:00
A prisão do general Walter Souza Braga Netto no último sábado (14) aperta o cerco ao redor do círculo mais próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na fase final do inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado depois das eleições de 2022. O general da reserva do Exército foi preso por envolvimento na trama golpista para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e por tentar ter acesso a conteúdo sigiloso. A defesa nega que ele tenha obstruído as investigações.Segundo o Exército, o ex-ministro ficará sob custódia da Força, no Comando da 1ª Divisão de Exército do Rio de Janeiro.
Até o momento, 40 pessoas foram indiciadas pela PF no chamado inquérito do golpe, que investiga a organização criminosa montada por militares e aliados de Bolsonaro que tentaram impedir a posse do presidente Lula.
MAURO CID
Uma mudança de versão na delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid foi um dos pilares da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão do general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro e vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial de 2022.
Na representação pela prisão de Braga Netto ao STF, a Polícia Federal (PF) afirmou que Cid apresentou depoimentos “dissonantes” sobre reuniões entre militares após a eleição do presidente Lula. A principal delas foi a que ocorreu na casa de Braga Netto, em Brasília, no dia 12 de novembro de 2022.
Segundo o ministro do STF Alexandre de Moraes, os desdobramentos da investigação, a partir da operação “Contragolpe”, e novos depoimentos de Mauro Cid “revelaram a gravíssima participação de Walter Souza Braga Netto nos fatos investigados, em verdadeiro papel de liderança, organização e financiamento, além de demonstrar relevantes indícios de que o representado atuou, reiteradamente, para embaraçar as investigações”. (Metrópoles e Agência Brasil)
Até o momento, 40 pessoas foram indiciadas pela PF no chamado inquérito do golpe, que investiga a organização criminosa montada por militares e aliados de Bolsonaro que tentaram impedir a posse do presidente Lula.
MAURO CID
Uma mudança de versão na delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid foi um dos pilares da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão do general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro e vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial de 2022.
Na representação pela prisão de Braga Netto ao STF, a Polícia Federal (PF) afirmou que Cid apresentou depoimentos “dissonantes” sobre reuniões entre militares após a eleição do presidente Lula. A principal delas foi a que ocorreu na casa de Braga Netto, em Brasília, no dia 12 de novembro de 2022.
Segundo o ministro do STF Alexandre de Moraes, os desdobramentos da investigação, a partir da operação “Contragolpe”, e novos depoimentos de Mauro Cid “revelaram a gravíssima participação de Walter Souza Braga Netto nos fatos investigados, em verdadeiro papel de liderança, organização e financiamento, além de demonstrar relevantes indícios de que o representado atuou, reiteradamente, para embaraçar as investigações”. (Metrópoles e Agência Brasil)