Bolsonaro já planejava golpe desde 2021
Investigadores da Polícia Federal encontraram slides no computador de Mauro Cid, que indicam possíveis cenários para a trama golpista
Publicação: 04/12/2024 03:00
O relatório final da Polícia Federal sobre a suposta tentativa de golpe de Estado revelou que o ex-presidente Jair Bolsonaro se preparou para a trama quase dois anos antes do resultado das eleições de 2022. Segundo os investigadores, o ex-chefe do Executivo tinha, inclusive, um plano de fuga em março de 2021 caso a investida golpista fracassasse.
A suspeita da PF é por conta de arquivos encontrados no computador do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. O militar tinha apresentação em slides com planejamento para militares ocuparem “estruturas estratégicas” a fim de inibir a ação do Poder Judiciário. A data do arquivo é de 22 de março de 2021.
A tese dos investigadores é de que a disruptura institucional chegou perto em 7 de setembro de 2021, diante da ofensiva de Bolsonaro contra o Supremo Tribunal Federal (STF). O então presidente fez uma série de ameaças ao Judiciário e à democracia brasileira durante as manifestações do feriado da Independência. No ápice, ele chegou a dizer que não obedeceria mais às ordens da Corte.
“Os elementos de prova coletados demonstram que os investigados planejaram o cenário de enfrentamento de Jair Bolsonaro com o Poder Judiciário, o que levaria a uma ruptura institucional. Conforme exposto, tal fato ocorreu de forma mais incisiva no dia 7 de setembro de 2021, quando o então presidente ameaçou o STF e seus ministros, evidenciando a prática de atos contra o regime democrático, restringindo a atuação da Suprema Corte brasileira”, disse o relatório.
VELÓRIO
Após ser liberado por Alexandre de Moraes a comparecer no velório e sepultamento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, Bolsonaro afirmou que vai pedir autorização para ir à missa de 7° dia da idosa. Pelas redes sociais, ele afirmou que o horário o impossibilitou de ir ao local. (Correio Braziliense)
A suspeita da PF é por conta de arquivos encontrados no computador do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. O militar tinha apresentação em slides com planejamento para militares ocuparem “estruturas estratégicas” a fim de inibir a ação do Poder Judiciário. A data do arquivo é de 22 de março de 2021.
A tese dos investigadores é de que a disruptura institucional chegou perto em 7 de setembro de 2021, diante da ofensiva de Bolsonaro contra o Supremo Tribunal Federal (STF). O então presidente fez uma série de ameaças ao Judiciário e à democracia brasileira durante as manifestações do feriado da Independência. No ápice, ele chegou a dizer que não obedeceria mais às ordens da Corte.
“Os elementos de prova coletados demonstram que os investigados planejaram o cenário de enfrentamento de Jair Bolsonaro com o Poder Judiciário, o que levaria a uma ruptura institucional. Conforme exposto, tal fato ocorreu de forma mais incisiva no dia 7 de setembro de 2021, quando o então presidente ameaçou o STF e seus ministros, evidenciando a prática de atos contra o regime democrático, restringindo a atuação da Suprema Corte brasileira”, disse o relatório.
VELÓRIO
Após ser liberado por Alexandre de Moraes a comparecer no velório e sepultamento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, Bolsonaro afirmou que vai pedir autorização para ir à missa de 7° dia da idosa. Pelas redes sociais, ele afirmou que o horário o impossibilitou de ir ao local. (Correio Braziliense)
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