por Ricardo Dantas Barreto
diariopolitico@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 07/06/2025 03:00
Os prefeitos vivem atrás dos deputados em busca de emendas parlamentares e reclamam quando os governos não liberam recursos. Neste ano, não saiu nada de Brasília e a torneira anda fechada em Pernambuco. No entanto, a culpa do não pagamento muitas vezes é da própria gestão municipal. A Prefeitura de Salgueiro, por exemplo, no ano passado perdeu R$ 1.432.500 para a construção de um Complexo Esportivo porque a gestão anterior não tirou o município dos sistemas SIAFI/CAUC. Eram recursos de emenda de bancada do Convênio n° 959543/2024. A Caixa Econômica entrou em contato com a gestão municipal em duas ocasiões, mas chegou o dia 31 de dezembro, que era a data-limite para a formalização do convênio, e a Prefeitura não tomou as providências. Resultado, a verba foi cancelada. Atual prefeito de Salgueiro, Fabinho Lisandro (PSD) lamenta o ocorrido por entender que o Complexo Esportivo seria importante para oferecer lazer e também desenvolver o esporte o município. Para recuperar essa emenda de R$ 1,4 milhão só se judicializar. “Mas é muito difícil”, admite Fabinho. Ele disse que, após assumir a Prefeitura neste ano, conseguiu retirar Salgueiro do CAUC, no entanto voltou a ter o mesmo problema. “A gestão passada pagou um precatório, só que não juntou ao processo. Estamos resolvendo isso também”, disse o gestor.
Salgueiro sem convênio
O prefeito Fabinho Lisandro conta que Salgueiro está impedido de firmar convênio com o Governo de Pernambuco, porque a gestão passada recebeu R$ 3 milhões para obras de pavimentação e não prestou contas. Também foi feita uma operação financeira errada. Sobrou, então, para a atual administração, que terá de devolver mais de R$ 300 mil para voltar a conveniar com o Estado.
Haja precatórios!
O presidente do TJPE, Ricardo Paes Barreto, destaca que, graças à agilidade nos julgamentos, só neste ano foram pagos R$ 123 milhões em precatórios. Desde o ano passado, a soma chega a R$ 666,8 milhões. Precatórios são pagos por governos a quem move ação judicial.
MDB série B
O ministro Renan Filho defende a federação entre MDB e Republicanos. Ele lembra que as federações PP-UB e PT-PCdoB-PV e o PL têm bancadas enormes na Câmara Federal. “Ou vamos para uma federação com o Republicanos, ou vamos para a série B da política”, alertou.
Mensalão faz 20 anos
Há 20 anos, os brasileiros tomaram conhecimento do mensalão que era pago a parlamentares. O País estava sendo passado a limpo e desmascarando várias lideranças. Ao todo, 24 pessoas foram condenadas. Mais adiante, alguns foram envolvidos também na Operação Lava Jato. Passadas duas décadas, vemos figuras de volta ao cenário político.
Salgueiro sem convênio
O prefeito Fabinho Lisandro conta que Salgueiro está impedido de firmar convênio com o Governo de Pernambuco, porque a gestão passada recebeu R$ 3 milhões para obras de pavimentação e não prestou contas. Também foi feita uma operação financeira errada. Sobrou, então, para a atual administração, que terá de devolver mais de R$ 300 mil para voltar a conveniar com o Estado.
Haja precatórios!
O presidente do TJPE, Ricardo Paes Barreto, destaca que, graças à agilidade nos julgamentos, só neste ano foram pagos R$ 123 milhões em precatórios. Desde o ano passado, a soma chega a R$ 666,8 milhões. Precatórios são pagos por governos a quem move ação judicial.
MDB série B
O ministro Renan Filho defende a federação entre MDB e Republicanos. Ele lembra que as federações PP-UB e PT-PCdoB-PV e o PL têm bancadas enormes na Câmara Federal. “Ou vamos para uma federação com o Republicanos, ou vamos para a série B da política”, alertou.
Mensalão faz 20 anos
Há 20 anos, os brasileiros tomaram conhecimento do mensalão que era pago a parlamentares. O País estava sendo passado a limpo e desmascarando várias lideranças. Ao todo, 24 pessoas foram condenadas. Mais adiante, alguns foram envolvidos também na Operação Lava Jato. Passadas duas décadas, vemos figuras de volta ao cenário político.