IOF: Congresso e governo podem chegar a acordo
Parlamentares aceitam que aumento do imposto seja abaixo do pretendido pela Fazenda. Executivo e Legislativo têm conciliação no STF nesta terça
Publicação: 12/07/2025 03:00
Líderes partidários indicaram ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que aceitam negociar com o governo Lula o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em patamar inferior ao pretendido pelo Ministério da Fazenda, dentro de uma lógica apenas regulatória. Essa articulação interna ocorre às vésperas da audiência de conciliação entre o Executivo e o Legislativo sobre a derrubada dos decretos que aumentavam o IOF que está marcada para a próxima terça-feira no STF.
No Congresso, a saída desenhada é que a Fazenda reduza a arrecadação para menos de R$ 5 bilhões, compondo a sua necessidade de caixa com outras medidas de arrecadação, como a redução linear dos benefícios tributários em 10%, como prevê projeto de autoria do deputado Mauro Benevides (PDT-CE).
Os líderes também sinalizaram a Motta que é possível discutir a medida provisória enviada pelo governo com iniciativas adicionais de arrecadação, como a taxação de aplicações financeiras como as LCIs e LCAs em 5% de Imposto de Renda - cujo relator é o deputado Carlos Zarattini (PT-SP). Em troca, esperam que o governo, junto com a presidência da Câmara, comece a liberar pagamentos de emendas parlamentares de comissão. (Estadão Conteúdo e Agência Senado)
No Congresso, a saída desenhada é que a Fazenda reduza a arrecadação para menos de R$ 5 bilhões, compondo a sua necessidade de caixa com outras medidas de arrecadação, como a redução linear dos benefícios tributários em 10%, como prevê projeto de autoria do deputado Mauro Benevides (PDT-CE).
Os líderes também sinalizaram a Motta que é possível discutir a medida provisória enviada pelo governo com iniciativas adicionais de arrecadação, como a taxação de aplicações financeiras como as LCIs e LCAs em 5% de Imposto de Renda - cujo relator é o deputado Carlos Zarattini (PT-SP). Em troca, esperam que o governo, junto com a presidência da Câmara, comece a liberar pagamentos de emendas parlamentares de comissão. (Estadão Conteúdo e Agência Senado)