Publicação: 21/06/2015 03:00
“Hoje não. Hoje não. Hoje sim... hoje sim?”. A narração de Cléber Machado para a quase vitória de Rubens Barrichello no GP da Áustria de 2002, quando Rubinho deixou o companheiro de Ferrari, Michael Schumacher, passar a poucos metros da chegada, marcou este que foi um dos maiores vexames na história do automobilismo nacional. O fiasco na pista reforçou a sina de fracassos verde-amarelos em corridas naquele país. Em 26 provas disputadas na terra da equipe Red Bull, a única vitória brasileira aconteceu em 1972, com Emerson Fittipaldi. E é justamente na Áustria que o Brasil terá, neste domingo, a última chance de evitar que o atual jejum de vitórias que enfrenta na categoria se iguale à maior marca registrada até o momento.
O último triunfo de um piloto brasileiro na Fórmula 1 foi no GP da Itália de 2009, com Rubens Barrichello. Desde então, foram disputadas 107 provas. O maior jejum do país é de 108 corridas, estabelecido entre a última vitória de Ayrton Senna, em 1993, e a primeira de Barrichello, em 2000. Marca que será alcançada neste domingo, caso um dos Felipes (Massa ou Nasr) não receba a bandeirada quadriculada.
E não será uma missão fácil. Nasr, por exemplo, com sua Sauber, mal tem carro para brigar por pontos. Chegar em primeiro seria um feito para ser lembrado nos próximos anos. Massa, por outro lado, até pode sonhar com um pódio, desbancando as Ferraris de Vettel e Raikkonen. Vencer a dupla da Mercedes, que ganhou seis das sete corridas disputadas na temporada até o momento, é, no mínimo, muito improvável. Ainda mais para quem não está conseguindo vencer sequer o companheiro de Williams (Bottas). Assim, a esperança de voltar a vibrar com uma vitória brasileira na Fórmula 1 permanece viva. Mas… hoje não.
9h
largada para as 71 voltas
O último triunfo de um piloto brasileiro na Fórmula 1 foi no GP da Itália de 2009, com Rubens Barrichello. Desde então, foram disputadas 107 provas. O maior jejum do país é de 108 corridas, estabelecido entre a última vitória de Ayrton Senna, em 1993, e a primeira de Barrichello, em 2000. Marca que será alcançada neste domingo, caso um dos Felipes (Massa ou Nasr) não receba a bandeirada quadriculada.
E não será uma missão fácil. Nasr, por exemplo, com sua Sauber, mal tem carro para brigar por pontos. Chegar em primeiro seria um feito para ser lembrado nos próximos anos. Massa, por outro lado, até pode sonhar com um pódio, desbancando as Ferraris de Vettel e Raikkonen. Vencer a dupla da Mercedes, que ganhou seis das sete corridas disputadas na temporada até o momento, é, no mínimo, muito improvável. Ainda mais para quem não está conseguindo vencer sequer o companheiro de Williams (Bottas). Assim, a esperança de voltar a vibrar com uma vitória brasileira na Fórmula 1 permanece viva. Mas… hoje não.
9h
largada para as 71 voltas