Aos 24 anos, Neymar tem ambições. Vir a se tornar o melhor jogador do mundo é uma delas. Para isso, títulos de expressão ajudam. E conduzir o Brasil a uma medalha que ainda não tem pode render frutos no futuro.

O craque do Barcelona sabe disso. Tanto que fez de tudo para jogar a Olimpíada - preteriu, com anuência do clube e da própria direção da CBF, a Copa América Centenário. Entrou em férias, badalou, mas também descansou e até treinou por conta própria antes da apresentação ao técnico Rogério Micale. Tudo pelo ouro.

Capitão, Neymar garante estar pronto para fazer a sua parte. “Aceito essa responsabilidade e assumo totalmente, não tenho como fugir. Espero no fim de tudo me igualar aos grandes campeões olímpicos e que a equipe inteira possa fazer história”, disse.

Estrela de uma seleção promissora, Neymar tem procurado deixar os companheiros à vontade. Conversa bastante, brinca, dá conselhos. Tem procurado comportar-se como líder e como colega.

O técnico Rogério Micale conta esse lado de Neymar. Habituado a conversar com os jogadores, ele tem no craque seu principal interlocutor. E não tem vergonha em admitir o que espera dele. “Lógico que quero ser dependente do Neymar. Que treinador do mundo não o quer no seu time? Eu quero tê-lo sempre comigo. Ele merece todo respeito, é um jogador que desequilibra.”