Um dia após ser denunciado por quatro crimes pelo Ministério Público Federal (MPF), o ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e presidente licenciado do Comitê Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, conseguiu ontem um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e deve sair da prisão ainda hoje. Ele está preso desde o dia 5.

Poucas horas após o STJ conceder a liberdade, o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio, acatou a denúncia do MPF e transformou o cartola, seu braço direito, Leonardo Gryner, e outras quatro pessoas em réus no processo da suposta compra de votos para o Rio sediar à Olimpíada.

O STJ também aplicou medidas cautelares. Nuzman terá que comparecer mensalmente ao juízo, está proibido de acessar escritórios do Rio-2016 e do COB, proibido de manter contato com demais acusados pelo MPF e de se ausentar da comarca do Rio de Janeiro sem autorização. Também foi determinado que entregue os passaportes.