Dentro de campo, o Sport encaminhou o título do Campeonato Pernambucano ao derrotar o Náutico nos Aflitos por 2 a 0 no sábado passado (30). No jogo de volta, na Arena de Pernambuco, o Leão será campeão até se perder por um gol de diferença.  

O último jogo do Estadual 2024 no sábado (6), portanto, sacramentará o 44º troféu local do rubro-negro ou uma reviravolta levará a 25ª taça aos Aflitos.  Mas além disso, colocará um ponto final em uma competição recheada de “cenas absurdas”.

Restringindo o recorte apenas para o mata-mata (a partir das quartas do final), foi um festival de aberrações e fatos que denegriram a imagem de um campeonato que foi sim bem disputado dentro de campo e que emocionou os torcedores.

E ainda fica uma pergunta no ar: o que ainda vai acontecer na derradeira partida do Campeonato Pernambucano de 2024? Exagero? A reportagem do DP Esportes listou o que já ocorreu fora do comum apenas neste mata-mata.
 
APAGÃO NO ARRUDA
Uma queda de energia paralisou por mais de 25 minutos o primeiro jogo da semifinal entre Santa Cruz e Sport, no Arruda. O apagão só afetou o estádio. A interrupção no fornecimento de energia foi motivada por problemas internos apenas do Arruda. O jogo terminou 1 a 1.

VAR INTERMINÁVEL
Todo mundo sabe que o pernambucano tem mania de grandeza. Dito isso, quando o assunto é demora no VAR, Sport e Santa Cruz (jogo de volta) obteve uma das maiores esperas para uma decisão do árbitro de vídeo do país. Ao todo foram 14 minutos até o gol de Barletta (Sport) ser anulado por impedimento.

GESTO OBSCENO
O centroavante Paulo Sérgio, principal atacante do Náutico, cometeu o mesmo erro duas vezes. Nas quartas de final contra o Afogados, reproduziu o gesto obsceno feito pela principal organizada do clube e foi expulso. Conseguiu fazer o mesmo nas semifinais contra o Retrô e tomou outro cartão vermelho.

INVASÃO REPETIDA
O Clássico dos Clássicos de sábado passado rodou o mundo, mas pelo fato de um mesmo torcedor ter invadido o gramado dos Aflitos duas vezes em menos de 10 minutos de intervalo entre uma ação e outra, no segundo tempo.

“Lamentável, sem dúvida nenhuma, falha de operação. Foi uma má intervenção no evento, o torcedor deveria ter sido retido na delegacia do torcedor até o término do jogo, para responder o TCO” , disse o presidente da Federação Evandro Carvalho, em entrevista à Rádio Clube.