Enquanto nos EUA e na Europa os dirigentes desdobram-se para tornar o evento esportivo cada vez mais atraente, aqui no Brasil, na contramão da lógica, fazemos o contrário. Chegamos ao cúmulo de limitar os estádios com torcida única, ou até a punir o clube com portões fechados, por não termos a competência suficiente para disciplinar o torcedor e prender os bandidos infiltrados nas torcidas. Na Inglaterra, as autoridades uniram-se e baniram os hooligans das arenas. Como? Aumentando as penas e PUNINDO os infratores. Nos Estados Unidos, o basquete, o futebol americano, o vôlei, o hóquei, todos são a cereja do bolo de uma tarde esportiva ou de um dia esportivo. Você não chega pra ver um jogo. Você chega pra ver eventos esportivos. Aqui, batalho de todas as maneiras para que bandido fique em casa (pode ser na casa dos colegas de trabalho, ou seja, na cadeia) e torcedor tenha privilégios e passe a ser cuidadosamente, meticulosamente bem tratado nos estádios. Da água gratuita e gelada, ao banheiro limpo e higienizado. Aí, vem os dirigentes pedindo pro torcedor chegar mais cedo visando ter o acesso facilitado. E o que oferecemos em troca? NADA! Sol causticante na cabeça e cimento quente na bunda. Chegar mais cedo pra quê?  Vai começar a temporada 2025. Sejam menos desinteligentes, amigos. Transformem o jogo em evento. Esqueçam torcida única. E tragam de volta as PRELIMINARES! Sub 13, 15, 17, 20, 23. Dois, três jogos. Principalmente nas partidas noturnas. Deixem as desculpas esfarrapadas de lado e vamos oferecer mais pro torcedor. Conforto, higiene, bons entretenimentos. Cuidem desse tal de futebol. Simplesmente porque ele é mundialmente reconhecido como o maior esporte e o melhor negócio do planeta!

Estatuto deficitário
Uma simples frase, teria evitado todo o imbróglio jurídico que envolveu o Sport nos últimos dias. “O mandato tampão exercido por mais de um mês, caracteriza mandato exercido, tornando então o presidente que o exerceu, inelegível por mais de um mandato posteriores consecutivos.” Ou então: “o mandato tampão não se configura como mandato exercido pra efeito das eleições subsequentes, tornando portanto o seu executor reelegível por mais dois mandatos posteriores consecutivos”. Aproveitem, também, para propor a antecipação na data das eleições para novembro ou até mesmo outubro.
 
Saudades de Souza
Wellerson; Marcos Ytalo (Arnaldo), Alemão, Rayan (Leo Coltro) e Igor Fernandes; Sousa, Marco Antônio e Patrick Allan (Geovane); Kayon (Thalissinho) Paulo Sérgio (Mezenga) e Hélio Borges. Essa é a base da escalação do novo Náutico. Estou na expectativa, principalmente, no tripé defensivo central, com o goleiro e os dois zagueiros. Só lamento a ausência de Souza, do América-RN. Era o único jogador que “fazia diferente”. A bola parada dele criava expectativa de qualquer ponto do gramado. Ah… e lá no Mequinha ele fez 11 gols (foi o artilheiro) e deu 13 assistências. Aos 36 anos… teria investido nele e liberado Paulo Sérgio ou Mezenga.