por Léo Medrado
Publicação: 30/12/2024 03:00
Quando voltar a escrever pra vocês já estaremos em 2025. Aproveito o espaço, então, para iniciar a retrospectiva do que se passou no ano que está indo embora. Hoje é o 2024 de Náutico e Santa. Na quarta, como foi o ano para Sport e Retrô. Combinado?
Náutico: frustração e aprendizado
Ano de muitos erros. O clube começa mal na gestão de Bruno Becker. O presidente monta equivocadamente a estrutura do Departamento de Futebol. Convoca três abnegados que produzem muito pouco. Faltam experiência, vivência, “cabelo branco” pra tomar as medidas corretas. Entre os remunerados, Rodolpho Moreira perde espaço e vira Supervisor. Léo Franco assume a Gerência e pouco evolui. Betão é contratado. Ex-capitão do Corinthians. “O Cara chegou”, pensamos nós. Ledo engano. Betão esquiva-se do cargo. Nada faz de positivo. Intromete-se no futebol, mas em nenhum momento assume suas atitudes. E só atrapalha. A pergunta que não quer calar, ecoa nos Aflitos. Afinal, quem manda no futebol alvirrubro? A contratação dos refugos do Sport, Leandro Barcia, Thiago Lopes e Ray Vanegas. A vinda de Maticoli e Islan, componentes do Novo Hamburgo, a defesa mais vazada do campeonato gaúcho. E o erro mais grave. A “pá de cal”, a contratação de Mazola Jr. Na final do Estadual, cai nos Aflitos para o Sport, perdendo por 2x0, escancarando um sério problema: goleiros e zagueiros extremamente deficitários. Série C! O objetivo principal. A hora da onça beber água. Os erros, acima citados, cometidos desde o início do ano, afloram. A equipe sucumbe e, pelo segundo ano consecutivo, fica na primeira fase. De positivo, a experiência e o aprendizado. Tomara que Becker & Cia tenham compreendido as lições para não repetir os erros em 2025.
Santa: um ano de três meses
Um elenco é montado às pressas. Itamar Schulle volta ao clube. O jovem Francisco Sales é contratado pra ser gerente de campo e termina virando executivo, após a recusa de alguns nomes. Danny Moraes, o mais cotado, resolve seguir comentando futebol (muito bem, por sinal) na Globo. Itamar e Francisco, então, tocam o barco. Ouvem uns “trocentos nãos” mas conseguem formatar um plantel e encaixar uma equipe competitiva. O Santa abre o ano com uma dolorosa desclassificação na Copa do Nordeste. Faz 2x0 contra o Altos, lá no Piauí, mas cede o empate, com direito a uma falha gritante do goleiro André Luis. Começa o Pernambucano. Schulle, Sales e Cia chegam às semifinais e batem a principal meta: voltar às competições nacionais. Caem nas semifinais para o Sport nos pênaltis.Melhor que a performance dentro de campo, todavia, foi o desempenho administrativo de Bruno Rodrigues. Num ano com nove meses de inatividade, manteve os salários em dia e devolveu a credibilidade ao clube, que sofreu menos para remontar o elenco pro ano que vem. De negativo, a morosidade na recuperação do estádio, o que causou transtornos na pré-temporada, visando 2025.Diante das inúmeras dificuldades, foi um ano defensável.
Náutico: frustração e aprendizado
Ano de muitos erros. O clube começa mal na gestão de Bruno Becker. O presidente monta equivocadamente a estrutura do Departamento de Futebol. Convoca três abnegados que produzem muito pouco. Faltam experiência, vivência, “cabelo branco” pra tomar as medidas corretas. Entre os remunerados, Rodolpho Moreira perde espaço e vira Supervisor. Léo Franco assume a Gerência e pouco evolui. Betão é contratado. Ex-capitão do Corinthians. “O Cara chegou”, pensamos nós. Ledo engano. Betão esquiva-se do cargo. Nada faz de positivo. Intromete-se no futebol, mas em nenhum momento assume suas atitudes. E só atrapalha. A pergunta que não quer calar, ecoa nos Aflitos. Afinal, quem manda no futebol alvirrubro? A contratação dos refugos do Sport, Leandro Barcia, Thiago Lopes e Ray Vanegas. A vinda de Maticoli e Islan, componentes do Novo Hamburgo, a defesa mais vazada do campeonato gaúcho. E o erro mais grave. A “pá de cal”, a contratação de Mazola Jr. Na final do Estadual, cai nos Aflitos para o Sport, perdendo por 2x0, escancarando um sério problema: goleiros e zagueiros extremamente deficitários. Série C! O objetivo principal. A hora da onça beber água. Os erros, acima citados, cometidos desde o início do ano, afloram. A equipe sucumbe e, pelo segundo ano consecutivo, fica na primeira fase. De positivo, a experiência e o aprendizado. Tomara que Becker & Cia tenham compreendido as lições para não repetir os erros em 2025.
Santa: um ano de três meses
Um elenco é montado às pressas. Itamar Schulle volta ao clube. O jovem Francisco Sales é contratado pra ser gerente de campo e termina virando executivo, após a recusa de alguns nomes. Danny Moraes, o mais cotado, resolve seguir comentando futebol (muito bem, por sinal) na Globo. Itamar e Francisco, então, tocam o barco. Ouvem uns “trocentos nãos” mas conseguem formatar um plantel e encaixar uma equipe competitiva. O Santa abre o ano com uma dolorosa desclassificação na Copa do Nordeste. Faz 2x0 contra o Altos, lá no Piauí, mas cede o empate, com direito a uma falha gritante do goleiro André Luis. Começa o Pernambucano. Schulle, Sales e Cia chegam às semifinais e batem a principal meta: voltar às competições nacionais. Caem nas semifinais para o Sport nos pênaltis.Melhor que a performance dentro de campo, todavia, foi o desempenho administrativo de Bruno Rodrigues. Num ano com nove meses de inatividade, manteve os salários em dia e devolveu a credibilidade ao clube, que sofreu menos para remontar o elenco pro ano que vem. De negativo, a morosidade na recuperação do estádio, o que causou transtornos na pré-temporada, visando 2025.Diante das inúmeras dificuldades, foi um ano defensável.