Despedida de um gigante. Ontem, o judô pernambucano e brasileiro despediu-se de um de seus maiores ícones, Diógenes Moraes. Ele faleceu no último domingo (9/3) aos 95 anos devido a uma insuficiência cardíaca. O velório reuniu familiares, amigos e membros da Federação Pernambucana de Judô, que prestaram as últimas homenagens a este pioneiro do judô no estado e no país.

“Sempre foi a base da nossa familia. Além de ter sido um homem muito preparado, muito dedicado, ele foi um formador de homens”, disse um dos filhos, Erivaldo Moraes. “Perder um amigo, é um coisa. Perder o pai, não existe”, comentou o irmão Diógenes Moraes Junior.

“Meu pai sempre foi um exemplo. Sempre me guiei nele, na maneira dele ser, de tratar, na ética dele”, declarou Carlson Moraes, filho mais novo.

Diógenes Moraes participou ativamente da fundação da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e da Federação Pernambucana de Judô (FPJ), instituições que desenvolveram a modalidade.

SANTA CRUZ
Entre 1969 e 1974, Diógenes Moraes esteve à frente do departamento de judô do Santa Cruz, clube que sempre foi seu grande amor no futebol. Durante sua gestão, contribuiu significativamente para o crescimento do esporte e para a formação de novos atletas. Em suas redes sociais, o Tricolor do Arruda lamentou o seu falecimento.

O sepultamento de Diógenes Moraes ocorreu no Cemitério de Santo Amaro.