Não teve porrada, mas baile argentino: 4 a 1 Seleção Brasileira foi dominada pelo rival, ontem, em Buenos Aires, sofrendo goleada histórica por 4 a 1 pelas Eliminatórias; resultado pressiona Dorival Júnior

MARCOS LEANDRO

Publicação: 26/03/2025 03:00

Argentina massacrou o Brasil no Monumental de Nuñez (JUAN MABROMATA/AFP)
Argentina massacrou o Brasil no Monumental de Nuñez

Comprovando os diferentes estágios das duas seleções no momento, a Argentina goleou o Brasil com facilidade por 4 a 1, ontem, no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, pela 14ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo.

O vexame aumenta bastante a pressão sobre o técnico Dorival Júnior, que não consegue dar uma cara ao time brasileiro.  Já classificada para a Copa, a Argentina lidera com 31 pontos, dez a mais do que o Brasil, em quarto. O próximo compromisso é contra o Equador, em junho.

O JOGO
Mesmo diante do rival que tem seu maior poderio no meio de campo, o técnico Dorival Júnior armou o Brasil com apenas dois jogadores no setor, André e o pernambucano Joélinton (ex-Sport). Na frente, o quarteto Rodrygo, Vini Jr, Raphinha e Matheus Cunha.

E como era previsível, não deu certo. Logo aos três minutos, Álvarez abriu o placar. Não demorou muito e, aos 12, Enzo Fernández fez o segundo. Olé nas arquibancadas e em campo.

A superioridade dos hermanos era tão evidente que bateu a soberba. Romero vacilou e entregou a bola para Matheus Cunha. O atacante brasileiro avançou e supreendeu o goleiro Dibu Martínez: 2 a 1.

A Seleção Brasileira melhorou um pouco, mas sofreu mais um golpe. Aos 36 minutos, Enzo Fernández deu lindo passe e Mac Allister tocou na saída de Bento: 3 a 1.

No fim do primeiro tempo, um tumulto na saída dos times. Os argentinos foram para cima de Raphinha, que disse antes do jogo, em entrevista a Romário, que “ia dar porrada dentro e fora de campo”.

SEGUNDO TEMPO

Dorival Júnior fez três mexidas para a segunda etapa. Murillo, Joélinton e Rodrygo deixaram o gramado e entraram Léo Ortiz, João Gomes e Endrick.

A Argentina diminuiu o ritmo, mas mesmo assim o Brasil não conseguiu criar nenhuma chance de gol. Já do outro lado, teve mais bola na rede. Aos 26, Simeone marcou o quarto gol dos argentinos. Fim do baile.