Retrô derruba máxima de que "pênaltis é loteria" Das últimas sete disputas em penalidades, a Fênix levou a melhor em seis. Neste ano, o time venceu duas, contra Náutico e Atlético-GO, pelo PE e pela Copa do BR

CAIO ANTUNES

Publicação: 14/03/2025 03:00

Goleiro Fabian Volpi é destaque. Preparador, Hugo Rodrigues, explicou método utilizado (RAFAEL VIEIRA / DP FOTO)
Goleiro Fabian Volpi é destaque. Preparador, Hugo Rodrigues, explicou método utilizado

Equipe copeira. Após classificação na disputa por pênaltis para o Atlético-GO pela Copa do Brasil na última quarta-feira (11), o Retrô ampliou o seu retrospecto favorável recente em disputas por pênaltis. Antes uma “pedra no sapato”, as disputas de penalidades máximas vêm sendo um grande trunfo para a equipe azulina.

Das últimas sete disputas por pênaltis envolvendo o Retrô, o clube levou a melhor em seis confrontos, incluindo todos os mata-matas para o acesso na Série D de 2024. Na última temporada, o grande responsável pelo desempenho foi o goleiro Darley e neste ano, o protagonismo vem ficando por conta do goleiro Fabian Volpi.

O arqueiro, que chegou nesta temporada ao Retrô, defendeu o pênalti decisivo do atacante Bruno Mezenga no duelo de quartas do Pernambucano contra o Náutico, garantindo a classificação da Fênix. O goleiro voltou a brilhar e defendeu mais dois pênaltis na classificação contra o Atlético-GO pela Copa do Brasil, na última quarta-feira.

Em contato com a reportagem do DP Esportes, o preparador de goleiros do Retrô, Hugo Rodrigues, falou os segredos para grande desempenho e detalhou informações fornecidas antes das partidas. Segundo o preparador, que conta com passagem pelo Cruzeiro, as informações prévias são muito importantes na preparação. Porém, também existe o “feeling” do goleiro na disputa.

“O departamento de análise de desempenho nos municia com as informações do adversário, no caso os vídeos dos pênaltis. Depois eu sento e começo a fazer a análise individual de cada cobrador. Tento identificar um padrão e um comportamento que se repete”, iniciou o preparador.

“Eu trago esse documento para eles (goleiros), onde tem os percentuais de cobranças de acertos e erros, e o padrão de comportamento já identificado. A gente orienta o goleiro e na hora, o mais importante é o ‘feeling’ do nosso goleiro. Às vezes ele entende que o atleta vai mudar aquilo que foi estudado.  A gente conseguiu ter êxito nas avaliações e o Volpi vem fazendo defesas importantes”, completou Hugo.