O tema da arbitragem no futebol brasileiro não pode ser ignorado, especialmente em um momento em que os erros são pauta de discussões acaloradas entre torcedores, gestores e a mídia. Nos primeiros meses do Brasileiro, em suas quatro divisões, temos sido incessantemente surpreendidos por falhas que desafiam a credibilidade do esporte. Na Série A, o “festival de lambanças” se repete jogo após jogo, sem distinção de camisas, o que gera indignação em todas as torcidas. Um exemplo recente foi o pênalti marcado a favor do Bahia na partida contra o Ceará: o árbitro Rafael Rodrigo Klein não viu a infração, mas foi convencido a mudá-lo pelo assistente Daniel Nobre Lins, gerando confusão e revolta. Na Série D, o árbitro Rafael Carlos Salgueiro Lima, de Alagoas, falhou em não assinalar um pênalti claro em favor do Santa Cruz, que acabou tendo a sorte de abrir o placar antes de tal erro. É necessário lembrar que a velocidade do jogo e o posicionamento dos árbitros podem levar a erros compreensíveis. No entanto, a situação atual sinaliza uma preocupante dependência de tecnologias como o VAR, que deveria garantir uma arbitragem mais justa. Mas o uso do sistema é primariamente restrito às Séries A e B e limitado nas fases finais nas Séries C e D, onde a implicação de um erro pode ser decisiva para a permanência ou a eliminação de um clube. Aqui, o presidente Ednaldo Rodrigues poderia fazer algo diferente: colocar o árbitro de vídeo nas duas ou três rodadas finais das primeiras fases destas divisões. Afinal, um erro na última partida pode determinar uma classificação para a próxima fase ou um rebaixamento.
 
Tem dinheiro no caixa
Ao falarmos em investimentos, é fundamental destacar que a CBF possui condições financeiras para implementar melhorias significativas. No balanço financeiro mais recente, a entidade reportou uma receita líquida superior a R$ 1 bilhão. A criação de um centro de treinamento específico para árbitros poderia ser um passo estratégico em direção à profissionalização da arbitragem no Brasil, formando árbitros mais preparados e capacitados para lidar com as pressões e complexidades do futebol moderno.
 
Camisas alternativas
Situação que passou batida pelos torcedores de Sport e Náutico no último sábado: os dois times usaram camisas que não são o padrão 1 dos seus clubes. Não sei se isso é algo no contrato com as fornecedoras ou estratégias promocionais feitas pelo marketing, querendo vender mais os padrões 2 ou 3. Detalhe que os dois jogos tinham televisão, com a Série A tendo visibilidade internacional. Pra mim, isso é um desrespeito a história e a tradição das equipes, soando como uma falta de respeito com torcedores e a identidade dos clubes.
 
Série A
Na Série A, após cinco rodadas, temos 10 clubes quevenceram apenas uma partida. O Sport é o único clube que ainda não ganhou. E Palmeiras e Flamengo seguem sendo a diferença no Brasileiro.