Com um ponto em três jogos, o Leão está na zona de rebaixamento da elite nacional

Pressionado pela sequência ruim de resultados, o técnico Pepa elogiou a postura do Sport contra o Vasco, mesmo com a derrota por 3 a 1 na noite do último sábado (12), em São Januário, pela 3ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com um ponto, o Leão está na zona de rebaixamento, em penúltimo lugar.  

O técnico rubro-negro também reclamou outra vez da arbitragem, mesmo sinalizando que é preciso se concentrar no trabalho. Isso porque o segundo gol cruzmaltino foi irregular. Vegetti fez falta em Lucas Cunha, mas o árbitro Wilton Pereira confirmou o gol. O próprio Vegetti tinha aberto o placar. No segundo tempo, o volante Hugo Moura fez gol contra, mas o garoto Rayan definiu o placar para os vascaínos.

“Nos sentimos muito injustiçados, propomos o jogo e temos que melhorar no último terço e em alguns pontos no sistema defensivo. Mas o time teve muito caráter. Manteve o foco no jogo, porque tem coisas que não controlamos. Não sou chorão, vim aqui para trabalhar e vou me agarrar ao trabalho. O Sport é do Recife, de Pernambuco, do Nordeste, não sei se está incomodando, mas minha energia vai para o trabalho do dia a dia, mas está complicado por situações que não podemos controlar”, disse Pepa.

O Sport também reclamou de um pênalti não marcado, em lance que a bola bateu na mão do zagueiro João Victor no segundo tempo, mas o árbitro Wilton Pereira mandou o jogo seguir. O Leão volta a campo na quarta-feira (16), na Ilha do Retiro, contra o Bragantino.

VAR
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou ontem os áudios e imagens da análise do VAR no segundo gol do Vasco na vitória por 3 a 1 sobre o Spor. No material divulgado, é possível observar que apenas uma câmera foi utilizada para a revisão do lance, conduzida por Caio Max Augusto Vieira, responsável pelo VAR. O árbitro de campo, Wilton Pereira Sampaio, foi chamado ao monitor após a equipe do vídeo considerar que havia dúvida sobre o contato físico entre os jogadores.

Durante a comunicação entre os árbitros, o VAR aponta que a cabine estava “dividida” quanto à interpretação do lance. Apesar disso, a análise se concentrou apenas no contato corporal na altura do quadril, ignorando qualquer possível infração com o braço de Vegetti. A imagem exibida a Wilton também não mostrava claramente o movimento com o braço.

Após a checagem, o árbitro decidiu manter sua decisão de campo e validou o gol. O diálogo foi o segundo: “O contato é no quadril, tá? Não é em cima. - Ele faz a carga embaixo? - Em cima não tem não. - O defensor é quem joga o corpo para trás”.