por Beto Lago
betolagoipojuca@gmail.com
Publicação: 27/06/2025 03:00
A reunião extraordinária do Conselho do Náutico, realizada na última quarta, prolongou-se pela noite, revelando mais discussões do que soluções. A principal pauta era o contrato com a FutebolCard, mas um requerimento de um conselheiro solicitando um empréstimo de R$ 200 mil à mesa do Conselho gerou controvérsias, uma vez que tal pedido vai de encontro ao que estipula o estatuto. Após intensos debates, a decisão foi conceder um empréstimo de R$ 120 mil ao Executivo, destinado a ajudar no pagamento da folha salarial. A expectativa de reembolso se alicerça na possível liberação de R$ 1 milhão pela Prefeitura do Recife, montante que também está sendo discutido para Sport e Santa Cruz. Caso este apoio não se concretize, o Executivo terá que restituir o valor emprestado até o fim do ano. Vale lembrar que, em 2024, o Conselho já havia liberado R$ 60 mil e, neste mesmo ano, outros R$ 25 mil foram usados para inscrições em torneios da base e no futsal do clube. E cresce a preocupação: este dinheiro cedido teria como finalidade a reforma do prédio-sede do Náutico, obra orçada em R$ 200 mil e que é de responsabilidade do Conselho. É hora de reflexão e responsabilidade. A situação mostra um Executivo sem direção, sem conseguir gerar receitas e com uma das folhas salariais mais elevadas da Série C. A presidência do Conselho precisa ser mais pragmática e menos política. Sua missão é fiscalizar e corrigir os rumos do seu Executivo, caso seja necessário, pelo bem do futuro do Clube Náutico Capibaribe.
Contrato com a FutebolCard
Em relação ao contrato com a FutebolCard, a reunião expôs a perplexidade dos conselheiros diante das cláusulas, consideradas arriscadas. As luvas de R$ 500 mil levantam preocupações sobre as consequências financeiras futuras, podendo gerar problemas que impactarão dois mandatos presidenciais. Uma das questões mais alarmantes é a possibilidade de o Executivo antecipar R$ 1 milhão junto à empresa, sem consultar o Conselho.
Mais armadilhas
A situação se complica ainda mais com as armadilhas do contrato. Caso o Náutico opte pela rescisão antes do término dos cinco anos do contrato, terá que arcar com uma multa de R$ 3 milhões. E ao final do contrato, se o clube decidir não renovar com a FutebolCard por qualquer razão, terá que pagar mais R$ 1 milhão. Com a prorrogação do contrato até o final do ano e um novo contrato se iniciando em janeiro de 2026, os desafios financeiros são evidentes.
Olho na saúde financeira
A sensação que persiste é que o Executivo do Náutico enfrenta dificuldades significativas para gerar receitas. A dificuldade em pagar a folha salarial de maio só comprova esta situação alarmante. Com uma das folhas mais altas da Série C, garantir o acesso à Série B se tornou uma necessidade premente para o futebol alvirrubro. Porém, quaisquer decisões precipitadas que comprometam a saúde financeira futura devem ser cuidadosamente evitadas.
Contrato com a FutebolCard
Em relação ao contrato com a FutebolCard, a reunião expôs a perplexidade dos conselheiros diante das cláusulas, consideradas arriscadas. As luvas de R$ 500 mil levantam preocupações sobre as consequências financeiras futuras, podendo gerar problemas que impactarão dois mandatos presidenciais. Uma das questões mais alarmantes é a possibilidade de o Executivo antecipar R$ 1 milhão junto à empresa, sem consultar o Conselho.
Mais armadilhas
A situação se complica ainda mais com as armadilhas do contrato. Caso o Náutico opte pela rescisão antes do término dos cinco anos do contrato, terá que arcar com uma multa de R$ 3 milhões. E ao final do contrato, se o clube decidir não renovar com a FutebolCard por qualquer razão, terá que pagar mais R$ 1 milhão. Com a prorrogação do contrato até o final do ano e um novo contrato se iniciando em janeiro de 2026, os desafios financeiros são evidentes.
Olho na saúde financeira
A sensação que persiste é que o Executivo do Náutico enfrenta dificuldades significativas para gerar receitas. A dificuldade em pagar a folha salarial de maio só comprova esta situação alarmante. Com uma das folhas mais altas da Série C, garantir o acesso à Série B se tornou uma necessidade premente para o futebol alvirrubro. Porém, quaisquer decisões precipitadas que comprometam a saúde financeira futura devem ser cuidadosamente evitadas.