Estreia sonolenta, Carlo! Na estreia do italiano Carlo Ancelotti no Brasil, a Seleção ficou no 0 a 0, ontem, contra o Equador, fora de casa. Sem brilho, o time segue na quarta colocação das Eliminatórias 2026

Publicação: 06/06/2025 03:00

Vini Jr. se mostrou mais participativo, mas pouco produziu efetivamente. Brasil agora pega o Paraguai (RODRIGO BUENDIA / AFP)
Vini Jr. se mostrou mais participativo, mas pouco produziu efetivamente. Brasil agora pega o Paraguai

Foi a estreia da Carlo Ancelotti no comando do Brasil. Mas, em alguns momentos, o duelo com o Equador, que terminou sem gols em Guayaquil, mais lembrou aquele time treinado por Dorival Júnior. O desempenho sem brilho contra os equatorianos reforçou o que o renomado treinador italiano já sabia: terá muito trabalho para reerguer a seleção mais vitoriosa do planeta.

O empate sem gols não tirou o Brasil do quarto lugar. São 22 pontos que ainda não garantem a seleção na Copa do Mundo de 2026. Sorte a dos brasileiros que, graças à ampliação do número de vagas, seis sul-americanos vão ao Mundial, além de um ir à repescagem, então o risco de não se classificar é baixo, já que o sétimo está distante. O Equador, com 24 pontos, é o vice-líder

Em que pese ser uma tarefa complicada ganhar do Equador na casa do rival, foi um Brasil fosco em Guayaquil. O alento é que Ancelotti treinou apenas três vezes esse grupo antes de sua estreia, ontem, fora de casa. 

Da área técnica, Ancelotti viu a seleção errar como errava com Ramon Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior. Passes ruins e escolhas equivocadas mataram ataques e a seleção repetiu a imensa dificuldade de criar, de botar a bola no chão, triangular e envolver o adversário.

Defensivamente, foi segura a atuação do Brasil. O ataque pouco produziu. Viveu de brilharecos de Vini Jr, que não estava na melhor de suas noites - como raramente está na Amarelinha - e de contragolpes puxados por Estêvão. O Brasil volta campo contra o Paraguai, em casa. (Estadão Conteúdo)