Meia Sérgio Oliveira, ex-Seleção de Portugal, foi uma das principais contratações do Sport para a temporada

O Sport abriu a temporada de 2025 apostando alto no mercado internacional. Com ambição e expectativa de brigar por uma campanha sólida na Série A do Campeonato Brasileiro, o clube investiu e trouxe da Europa três jogadores portugueses com alta expectativa.

O zagueiro João Silva, de 26 anos, o meia Sérgio Oliveira, de 33, e o atacante Gonçalo Paciência, de 30, chegaram com status de titulares. Porém, até aqui, representam mais um capítulo de frustrações no planejamento rubro-negro.

Entre lesões, falta de encaixe tático e baixo desempenho, os três jogadores hoje vivem momentos discretos. A equipe leonina é a única das quatro divisões  que ainda não venceu no Brasileirão em 2025. 

O QUE ACONTECEU
O zagueiro João Silva chegou ao Sport vindo do Kortrijk, da Bélgica, com contrato até dezembro de 2027. Logo assumiu a titularidade sob o comando do técnico português Pepa, ganhando também oportunidades com o compatriota António Oliveira, mas perdeu espaço com a chegada de Daniel Paulista. O defensor disputou 16 partidas, todas como titular, e marcou um gol. Seu último jogo foi na goleada sofrida para o Cruzeiro, por 4 a 0, dia 11 de maio. 

Talvez o nome mais impactante da janela rubro-negra, Sérgio Oliveira chegou com um currículo de respeito: Roma, Porto, presenças marcantes na Champions League e convocações para a Seleção Portuguesa. Mas foram apenas 18 jogos disputados, quatro deles saindo do banco, dois gols e uma assistência. Atualmente, trata uma lesão ligamentar no tornozelo esquerdo e não tem prazo de retorno. No primeiro semestre, também teve problemas na coxa. Com contrato até o fim de 2026, seu futuro na Ilha é incerto.

Entre os três portugueses, Gonçalo Paciência é o mais criticado pela torcida. O atacante tem cinco gols (todos no Estadual) em 20 partidas.  Conviveu com uma lesão no quadril que o afastou por seis semanas. 

Em relação aos técnicos, Pepa e António Oliveira, o Sport ainda tem o ônus das milionárias multas rescisórias, por conta das demissões de ambos.