O espaço situado na Zona Norte, que foi concluído neste ano, está subaproveitado

Brinquedos, academia, pista de cooper e vista para o açude. O Parque de Apipucos Maximiano Campos tem tudo para ser uma concorrida área de lazer, mas atrai pouca gente. Os visitantes reclamam da falta de arborização, infraestrutura de alimentação e atrações que dinamizem o espaço. A área, que custou R$ 10,7 milhões, foi concluída neste ano.

Ontem de manhã, havia quatro pessoas no parque de 28 mil m2 - para efeito de comparação, o Parque da Jaqueira tem 70 mil m2. O grupo que o Diario encontrou jogava dominó. Entre eles estavam Luiz Carlos da Silva, 54, e José Francisco Silva, 64, que vão diariamente ao espaço. Eles contam que, a não ser pelo pouco movimento de idosos no início da manhã e no fim de tarde, e de algumas famílias nos fins de semana, o lugar está quase sempre vazio.

“Depois que abriram o Parque da Macaxeira, o movimento caiu”, conta Luiz Carlos, que também associa o vazio à falta de árvores e sombras. Já José Francisco acredita que os problemas no fornecimento de energia e água, resolvidos no mês passado, afastaram as pessoas.

Os quiosques projetados para uso comercial ainda não têm data para abrir, contribuindo com o clima desértico. A Emlurb explica que está finalizando a licitação e que até o fim do ano o termo de referência será concluído.

Sobre a falta de árvores, a Emlurb atribui responsabilidade à Empresa de Urbanização do Recife. Já a URB disse que lhe coube só a realização do projeto, repassando novamente à Emlurb a competência para realizar alterações.