Publicação: 20/05/2016 03:00
Betinho foi encontrado morto no apartamento do Edifício Módulo, no bairro da Boa Vista, onde morava. Crime foi em maio de 2015 |
Um segundo jovem, de 18 anos, também é acusado de ter participado da morte e responde em liberdade pelo ato infracional correspondente ao crime. Para os parentes de Betinho, a expectativa é de que o caso seja encerrado e a justiça feita.
“A família ainda está apreensiva, estamos no aguardo”, comentou o irmão de Betinho, Sílvio Pereira. Uma terceira testemunha de acusação deve ser ouvida por carta precatória, quando o juiz de outra cidade colhe o depoimento. A ouvida será na próxima semana, em São Lourenço da Mata, Grande Recife.
Na próxima etapa da audiência, serão ouvidos o delegado Alfredo Jorge e o réu. Depois disso, o juiz Jorge Luiz dos Santos Henriques dará um prazo para os advogados e Ministério Público fazerem alegações finais. Em seguida, definirá se o réu será julgado por júri popular. O jovem de 18 anos terá audiência no dia 25 de maio no Fórum da Criança e do Adolescente, Boa Vista. “Não existem provas cabais. A única coisa são as digitais, que vou esclarecer com nova perícia”, afirmou a advogada do menor, Roselaine Nathalia Dias.
No entanto, a promotora Márcia Balazeiro afirmou que há impressões digitais dos dois acusados. Os peritos relataram não haver dúvidas de que as impressões digitais dos acusados estavam no ferro e demais móveis da casa da vítima. “Os exames são claríssimos”, disse o perito Adenaule Melo. Betinho foi encontrado morto no apartamento onde morava em um edifício na Boa Vista, despido e enrolado com fios. Ele teve traumatismo cranioencefálico provocado por uma pancada de um ferro de passar, apontou a polícia.