Leonardo Bezerra, o provocador
Mesmo descendente de duas famílias lusas de origem nobre (Bezerra e Cavalcanti de Albuquerque), era o pernambucano que mais odiava portugueses
Publicação: 19/06/2016 03:00
Considerado um grande agitador político, Leonardo Cavalcanti de Albuquerque Bezerra liderou a Guerra dos Mascates. Foi preso cinco vezes, sendo uma delas por conspiração contra o governo. Por conta do seu espírito revolucionário, mais tarde passou a ser chamado de o “primeiro pernambucano livre”. A sua história será contada na 15ª edição da série biográfica Pernambuco, História & Personagens publicada todas as segunda-feiras pelo Diario de Pernambuco em parceria com o governo do estado.
Leonardo Bezerra descendia de duas famílias lusas de origem nobre: a família Bezerra e a Cavalcanti de Albuquerque. Apesar de sua origem aristocrática, a família de Leonardo não possuía grandes fortunas. Para obter sustento, a família trabalhava com a plantação de cana-de-açúcar, criação de gado e a negociação da arrecadação de impostos. O próprio Leonardo Bezerra tinha uma ira contra os portugueses, já que, mesmo sendo nobre e se orgulhando da sua linhagem, acreditava ser vergonhoso ter que barganhar com pessoas consideradas “inferiores”.
Na época, os nobres que moravam em Pernambuco enxergavam os mascates, que eram considerados miseráveis vindos de Portugal, como exploradores, que compravam os cargos públicos mais lucrativos que seriam destinados aos nativos. Já os mascates viam os brasileiros como preguiçosos e esbanjadores que não tinham honra o suficiente para trabalhar com os cargos que os portugueses obtinham.
A gota d’água para as disputas se deu em 1710, com a elevação do Recife, onde os portugueses moravam, à condição de vila. Com a mudança, a nova vila deixaria de estar subordinada à Câmara de Vereadores de Olinda, dando mais autonomia política aos mascates, o que desagradou os nobres. Leonardo, seu irmão Manoel e seu filho Cosme protestaram contra a mudança. Não aceitavam a mudança do Recife para a condição de vila. Por conta de sua revolta, os três foram presos e humilhados, sendo tratados como escravos.
O envolvimento de Leonardo Bezerra na Guerra dos Mascates e o desfecho de sua vida farão parte da reportagem publicada amanhã, no caderno de Local, pelo projeto Pernambuco, História & Personagens.
O objetivo do projeto é fomentar o conhecimento dos pernambucanos sobre a história do estado através de personagens ligados ao bicentenário da Revolução de 1817. Serão 52 matérias, publicadas semanalmente até a data da revolução. A coordenação do projeto é do jornalista e escritor Paulo Santos de Oliveira.
Leonardo Bezerra descendia de duas famílias lusas de origem nobre: a família Bezerra e a Cavalcanti de Albuquerque. Apesar de sua origem aristocrática, a família de Leonardo não possuía grandes fortunas. Para obter sustento, a família trabalhava com a plantação de cana-de-açúcar, criação de gado e a negociação da arrecadação de impostos. O próprio Leonardo Bezerra tinha uma ira contra os portugueses, já que, mesmo sendo nobre e se orgulhando da sua linhagem, acreditava ser vergonhoso ter que barganhar com pessoas consideradas “inferiores”.
Na época, os nobres que moravam em Pernambuco enxergavam os mascates, que eram considerados miseráveis vindos de Portugal, como exploradores, que compravam os cargos públicos mais lucrativos que seriam destinados aos nativos. Já os mascates viam os brasileiros como preguiçosos e esbanjadores que não tinham honra o suficiente para trabalhar com os cargos que os portugueses obtinham.
A gota d’água para as disputas se deu em 1710, com a elevação do Recife, onde os portugueses moravam, à condição de vila. Com a mudança, a nova vila deixaria de estar subordinada à Câmara de Vereadores de Olinda, dando mais autonomia política aos mascates, o que desagradou os nobres. Leonardo, seu irmão Manoel e seu filho Cosme protestaram contra a mudança. Não aceitavam a mudança do Recife para a condição de vila. Por conta de sua revolta, os três foram presos e humilhados, sendo tratados como escravos.
O envolvimento de Leonardo Bezerra na Guerra dos Mascates e o desfecho de sua vida farão parte da reportagem publicada amanhã, no caderno de Local, pelo projeto Pernambuco, História & Personagens.
O objetivo do projeto é fomentar o conhecimento dos pernambucanos sobre a história do estado através de personagens ligados ao bicentenário da Revolução de 1817. Serão 52 matérias, publicadas semanalmente até a data da revolução. A coordenação do projeto é do jornalista e escritor Paulo Santos de Oliveira.