Dossiê aponta problemas em escolas em Jaboatão
Sindicato dos Trabalhadores em Educação do município chama atenção para estrutura de unidades
Publicação: 23/05/2017 03:00
Um dossiê elaborado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Jaboatão dos Guararapes (Sinproja) revela a situação precária de 24 escolas municipais. No documento estão problemas nas estruturas internas das unidades de ensino como infiltrações, rachaduras e banheiros sem condições de uso. O levantamento também aponta que nos últimos seis meses, 16 escolas sofreram arrombamentos, depredações e pichações. Todo o material foi entregue ao Ministério Público e Secretaria de Educação do município.
Das 16 unidades vandalizadas ou saqueadas, a mais precária é a Escola Municipal Marechal Costa e Silva, que já sofreu 13 arrombamentos. O dossiê apresenta filmagens das unidades mais danificadas e relatos dos profissionais. Outra preocupação é em relação à segurança, já que a ausência de vigias ou porteiros facilita a frequência de assaltos nos arredores e invasões.
A Escola Municipal Vânia Laranjeira recebeu 10 ventiladores no início do ano e todos foram levados durante a madrugada. Já na Escola Antônio Januário ocorreu um assalto à mão armada em março. Naquele mesmo mês professores e alunos realizaram um protesto em frente à prefeitura reivindicando que fossem instaladas câmeras e contratação de vigilância. Em uma reunião com o prefeito Anderson Ferreira, o Sindicato pediu que fosse criada uma comissão de negociação para discutir questões estruturais das escolas em paralelo com a campanha salarial da categoria.
“Estamos fazendo essa denúncia a respeito da falta de segurança e a precariedade da infraestrutura. Quando uma escola não tem condições ideais para o trabalho, o professor não pode desenvolver o ensino e os estudantes não vão aprender da melhor forma. Não há nenhum porteiro ou segurança ao redor das escolas. A guarda municipal poderia estar presente, mas cabe aos funcionários fechar os portões, mesmo com medo de se tornar mais uma vítima”, criticou o presidente do Sinproja, Ronildo Oliveira.
Recuperação
De acordo com a Secretaria de Educação, Cultura, Esportes, Lazer e Juventude de Jaboatão dos Guararapes, foi feita recuperação de mais de 30 escolas e criada a Ronda Escolar, em parceria com a Guarda Municipal e a Polícia Militar, que frequenta os locais com maior incidência de violência. O município possui 139 escolas.
Das 16 unidades vandalizadas ou saqueadas, a mais precária é a Escola Municipal Marechal Costa e Silva, que já sofreu 13 arrombamentos. O dossiê apresenta filmagens das unidades mais danificadas e relatos dos profissionais. Outra preocupação é em relação à segurança, já que a ausência de vigias ou porteiros facilita a frequência de assaltos nos arredores e invasões.
A Escola Municipal Vânia Laranjeira recebeu 10 ventiladores no início do ano e todos foram levados durante a madrugada. Já na Escola Antônio Januário ocorreu um assalto à mão armada em março. Naquele mesmo mês professores e alunos realizaram um protesto em frente à prefeitura reivindicando que fossem instaladas câmeras e contratação de vigilância. Em uma reunião com o prefeito Anderson Ferreira, o Sindicato pediu que fosse criada uma comissão de negociação para discutir questões estruturais das escolas em paralelo com a campanha salarial da categoria.
“Estamos fazendo essa denúncia a respeito da falta de segurança e a precariedade da infraestrutura. Quando uma escola não tem condições ideais para o trabalho, o professor não pode desenvolver o ensino e os estudantes não vão aprender da melhor forma. Não há nenhum porteiro ou segurança ao redor das escolas. A guarda municipal poderia estar presente, mas cabe aos funcionários fechar os portões, mesmo com medo de se tornar mais uma vítima”, criticou o presidente do Sinproja, Ronildo Oliveira.
Recuperação
De acordo com a Secretaria de Educação, Cultura, Esportes, Lazer e Juventude de Jaboatão dos Guararapes, foi feita recuperação de mais de 30 escolas e criada a Ronda Escolar, em parceria com a Guarda Municipal e a Polícia Militar, que frequenta os locais com maior incidência de violência. O município possui 139 escolas.