Mesmo após dez anos, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas ainda não conseguiu recuperar importantes monumentos da cidade. O governo federal, por meio do Ministério da Cultura, direcionou R$ 62 milhões para requalificar os 14 espaços e edifícios públicos escolhidos na cidade. Porém, até então, nenhuma igreja, largo, praça ou monumento tombado foi restaurado com esses recursos.

Entre os 14 locais estão: o Mosteiro de São Bento, Fortim de São Francisco, Igreja de São Pedro, Cine Teatro Duarte Coelho, Igreja do Bonfim, Casarão Hermann Lundgren, Largo do Amparo e São João, entre outros. Do total, o projeto do Casarão e da Igreja de São Pedro faltam ter os projetos aprovados. Os que estão próximos de serem entregues são a Igreja do Bonfim e o adro do Convento Franciscano. De acordo com o secretário de Patrimônio e Cultura de Olinda, Gilberto Sobral, eles devem ser entregues até o fim do ano, informou durante a audiência pública, realizada, ontem, na Câmara.

“Foram gastos mais de R$ 5 milhões no Cine Olinda, desde 2002. Há um descaso, há uma irresponsabilidade com o dinheiro público”, disse o vereador Vlademir Labanca no plenário da Câmara.