Publicação: 24/10/2017 03:00
Uma viagem rotineira de ônibus transformou-se em momentos de terror para os passageiros da linha Rio Doce/CDU, no início da tarde de ontem. O veículo trafegava na Rua Conselheiro Portela, no Espinheiro, Zona Norte do Recife, quando, repentinamente, o motorista perdeu o controle da direção e bateu em uma árvore. Ao todo, 24 passageiros ficaram feridos e um idoso com 84 anos perdeu parte do dedo polegar. O coletivo, da empresa Mobibrasil, teve a frente completamente danificada. Uma médica pediatra, moradora da rua onde aconteceu o acidente, ofereceu os primeiros socorros às vítimas junto com colegas do Conselho Regional de Medicina (Cremepe), também localizado na Conselheiro Portela.
A estudante Bruna Ramos, 17 anos, viajava em pé e voltava para casa, na Avenida Caxangá, quando tudo aconteceu. A jovem foi levada para o Hospital da Restauração. Ela contou à mãe, a dona de casa Betânia Paixão, 38, que sentiu a pancada forte do ônibus contra a árvore e muitas pessoas caíram. “Estava no médico quando recebi a ligação do acidente e corri para ajudar minha filha. Ela machucou o pulmão e teve uma costela quebrada, mas os médicos falaram que não é preciso cirurgia”, falou a mãe.
Outra estudante, Tarsila Raíssa, 16 anos, também ficou machucada e precisou ser medicada. “Ela estava indo para o estágio e disse que tudo aconteceu muito rápido. Foi observada por um neurologista e se queixou de dores de cabeça”, contou a mãe da jovem, a dona de casa Vanessa Maria da Silva, 35.
Em meio ao nervosismo dos passageiros e do motorista, a médica Tilma Belfort, 60, decidiu prestar socorro às pessoas junto com dois colegas do Cremepe. “Conseguimos gelo e ajudamos as pessoas que sentiam muitas dores ou cortes. Pelo menos três pessoas ficaram muito feridas. Uma moça tinha suspeitas de hemorragia interna, uma outra parecia ter o pulmão machucado e um senhor tinha muitas dores pelo corpo”, listou.
Surgiram informações sobre um veículo que teria cortado o ônibus e provocado o acidente, o que não foi confirmado nem pelo próprio motorista envolvido no acidente, Luiz Alexandre da Silva, 46. Ele foi encaminhado para a UPA da Caxangá com sintomas de pressão alta. Imagens captadas por prédios da vizinhança vão ajudar a identificar a causa do acidente.
Genildo Pereira, do Sindicato dos Rodoviários, acredita que o motorista passou mal e perdeu o controle da direção. “Ele estava muito pálido e gelado, com tontura e dor de cabeça. Acredito que a pressão arterial baixou e ele terminou se acidentando”, comentou. Segundo ele, há motoristas afastados da função devido ao estresse provocado principalmente pela violência dos assaltos.
O trânsito permaneceu fechado por cerca de uma hora na via enquanto as vítimas eram socorridas por ambulâncias do Samu e do Corpo de Bombeiros.
A estudante Bruna Ramos, 17 anos, viajava em pé e voltava para casa, na Avenida Caxangá, quando tudo aconteceu. A jovem foi levada para o Hospital da Restauração. Ela contou à mãe, a dona de casa Betânia Paixão, 38, que sentiu a pancada forte do ônibus contra a árvore e muitas pessoas caíram. “Estava no médico quando recebi a ligação do acidente e corri para ajudar minha filha. Ela machucou o pulmão e teve uma costela quebrada, mas os médicos falaram que não é preciso cirurgia”, falou a mãe.
Outra estudante, Tarsila Raíssa, 16 anos, também ficou machucada e precisou ser medicada. “Ela estava indo para o estágio e disse que tudo aconteceu muito rápido. Foi observada por um neurologista e se queixou de dores de cabeça”, contou a mãe da jovem, a dona de casa Vanessa Maria da Silva, 35.
Em meio ao nervosismo dos passageiros e do motorista, a médica Tilma Belfort, 60, decidiu prestar socorro às pessoas junto com dois colegas do Cremepe. “Conseguimos gelo e ajudamos as pessoas que sentiam muitas dores ou cortes. Pelo menos três pessoas ficaram muito feridas. Uma moça tinha suspeitas de hemorragia interna, uma outra parecia ter o pulmão machucado e um senhor tinha muitas dores pelo corpo”, listou.
Surgiram informações sobre um veículo que teria cortado o ônibus e provocado o acidente, o que não foi confirmado nem pelo próprio motorista envolvido no acidente, Luiz Alexandre da Silva, 46. Ele foi encaminhado para a UPA da Caxangá com sintomas de pressão alta. Imagens captadas por prédios da vizinhança vão ajudar a identificar a causa do acidente.
Genildo Pereira, do Sindicato dos Rodoviários, acredita que o motorista passou mal e perdeu o controle da direção. “Ele estava muito pálido e gelado, com tontura e dor de cabeça. Acredito que a pressão arterial baixou e ele terminou se acidentando”, comentou. Segundo ele, há motoristas afastados da função devido ao estresse provocado principalmente pela violência dos assaltos.
O trânsito permaneceu fechado por cerca de uma hora na via enquanto as vítimas eram socorridas por ambulâncias do Samu e do Corpo de Bombeiros.