Polícia Militar justifica uso da força

Publicação: 12/10/2017 03:00

Em nota, a Polícia Militar de Pernambuco informou que foi acionada para conter atos de vandalismo praticados por manifestantes que protestavam contra cortes do governo federal no Programa Minha Casa Minha Vida. Segundo a nota, “com a agressividade, os manifestantes, ao chegarem ao Palácio do Campo das Princesas, tentaram derrubar o gradil que faz a segurança do patrimônio público e atacaram os policiais que faziam a contenção”.

Ainda segundo a nota emitida pela corporação, “antes do incidente, o chefe da Casa Militar, coronel Eduardo Pereira, se dirigiu aos manifestantes e pediu, como de praxe, que fosse formada uma comissão a ser recebida por representantes do governo. O movimento, surpreendentemente, negou-se ao diálogo e partiu para o ataque. Policiais militares foram recebidos com pedras e atingidos na cabeça até com tijolos”.

De acordo com a nota, o governo do estado presta solidariedade aos policiais militares atingidos. E registra que, por meio da Casa Civil e da Secretaria de Habitação, tem dialogado com os movimentos sociais. Na terça-feira, integrantes dos movimentos foram recebidos pelo secretário de Habitação do estado, Kaio Maniçoba, e pela chefia da Casa Civil. Ainda segundo a nota, não serão tolerados atos de vandalismo e é dever do estado manter a ordem pública.

Já o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, filiado à União Nacional por Moradia Popular, afirmou, por meio de um comunicado, que repudia a ação “truculenta da polícia” e dá um prazo de uma semana para o governo responder às reivindicações do movimento, do contrário as manifestações serão intensificadas.