Recife festeja em ritmo de carnaval
Aniversário teve desfile das agremiações campeãs do carnaval, música e corte de bolo gigante para o público no boulevard da Avenida Rio Branco
Publicação: 13/03/2018 03:00
Frevo, maracatu, coco e outros ritmos pernambucanos animaram a festa de 481 anos da capital, ontem na Avenida Rio Branco, Bairro do Recife. A comemoração incluiu desfile das agremiações vencedoras do carnaval 2018, apresentações culturais, e corte e distribuição de bolo para a população que prestigiou o evento.
Após os desfiles, o palco montado na esquina da Rua Dona Maria César com a Rio Branco recebeu a Família Salustiano, banda formada pelos filhos, netos e agregados do Mestre Salu. Por volta das 19h, o prefeito Geraldo Julio puxou o Parabéns a você e cortou o bolo, enquanto no céu do Marco Zero acontecia uma colorida queima de fogos.
O gestor destacou que os festejos pelo aniversário começaram na quinta-feira, com a entrega de uma Unidade de Saúde da Família no Ibura. “Na sexta-feira, lançamos o programa Brinqueducar, da Secretaria municipal de Educação. Lançamos o programa Esporte é Fundamental, com a Secretaria de Esportes, capitaneado pelas atletas Cisiane Dutra e Yane Marques. Também fizemos a entrega hoje (ontem) de uma creche no Pantanal, no Ibura. E tivemos no domingo o espetáculo do Boi voador, aqui no Recife Antigo, que reuniu mais de 30 mil pessoas. Hoje (ontem) tivemos essa comemoração tradicional, com a apresentação das agremiações campeãs do carnaval, que foi uma grande novidade, e o corte do bolo”, afirmou Geraldo Julio.
Passaram pelo boulevard a escola Gigantes do Samba, o maracatu de baque virado Encanto da Alegria, o clube de bonecos O Menino do Pátio de São Pedro, o caboclinho Cahetes, a troça Azulão na Folia, o clube de frevo Clube das Pás, a tribo de índios Tabajaras, o bloco de pau e corda Amante das Flores, o boi Maracatu e o urso Branco do Cangaçá.
A aposentada Antônia Santos, 65, levou a neta, Maria Eduarda, 11, para assistir ao cortejo. “Aproveitamos para esperar o corte do bolo. É uma excelente oportunidade para quem, como nós, perdeu as apresentações no carnaval”, disse. O bolo dos 481 anos do Recife, que pesava 400 kg e demorou dois dias para ser preparado. Foi distribuído ao público em 3,5 mil fatias.
A enfermeira Rosângela Ventura, 50, disse que todos os anos prestigia a festa. “Gosto de fazer parte das comemorações do Recife. E eu gostei também do protesto, acho válido, porque não só de festa vive o homem. Agora vou comer bolo”, brincou Rosângela. Ela se referia à manifestação de moradores da comunidade do Pilar, que levaram ao evento uma faixa com o pergunta “Cadê os habitacionais do Pilar?”.
Segundo Geraldo Julio, o município já entregou 196 unidades habitacionais e vai inaugurar outras 160. Hoje, às 16h, a Superintendência do Patrimônio da União em Pernambuco irá transferir ao Recife três áreas remanescentes do antigo Porto do Recife, somando seis mil metros quadrados, para serem usados no projeto habitacional.
Após os desfiles, o palco montado na esquina da Rua Dona Maria César com a Rio Branco recebeu a Família Salustiano, banda formada pelos filhos, netos e agregados do Mestre Salu. Por volta das 19h, o prefeito Geraldo Julio puxou o Parabéns a você e cortou o bolo, enquanto no céu do Marco Zero acontecia uma colorida queima de fogos.
O gestor destacou que os festejos pelo aniversário começaram na quinta-feira, com a entrega de uma Unidade de Saúde da Família no Ibura. “Na sexta-feira, lançamos o programa Brinqueducar, da Secretaria municipal de Educação. Lançamos o programa Esporte é Fundamental, com a Secretaria de Esportes, capitaneado pelas atletas Cisiane Dutra e Yane Marques. Também fizemos a entrega hoje (ontem) de uma creche no Pantanal, no Ibura. E tivemos no domingo o espetáculo do Boi voador, aqui no Recife Antigo, que reuniu mais de 30 mil pessoas. Hoje (ontem) tivemos essa comemoração tradicional, com a apresentação das agremiações campeãs do carnaval, que foi uma grande novidade, e o corte do bolo”, afirmou Geraldo Julio.
Passaram pelo boulevard a escola Gigantes do Samba, o maracatu de baque virado Encanto da Alegria, o clube de bonecos O Menino do Pátio de São Pedro, o caboclinho Cahetes, a troça Azulão na Folia, o clube de frevo Clube das Pás, a tribo de índios Tabajaras, o bloco de pau e corda Amante das Flores, o boi Maracatu e o urso Branco do Cangaçá.
A aposentada Antônia Santos, 65, levou a neta, Maria Eduarda, 11, para assistir ao cortejo. “Aproveitamos para esperar o corte do bolo. É uma excelente oportunidade para quem, como nós, perdeu as apresentações no carnaval”, disse. O bolo dos 481 anos do Recife, que pesava 400 kg e demorou dois dias para ser preparado. Foi distribuído ao público em 3,5 mil fatias.
A enfermeira Rosângela Ventura, 50, disse que todos os anos prestigia a festa. “Gosto de fazer parte das comemorações do Recife. E eu gostei também do protesto, acho válido, porque não só de festa vive o homem. Agora vou comer bolo”, brincou Rosângela. Ela se referia à manifestação de moradores da comunidade do Pilar, que levaram ao evento uma faixa com o pergunta “Cadê os habitacionais do Pilar?”.
Segundo Geraldo Julio, o município já entregou 196 unidades habitacionais e vai inaugurar outras 160. Hoje, às 16h, a Superintendência do Patrimônio da União em Pernambuco irá transferir ao Recife três áreas remanescentes do antigo Porto do Recife, somando seis mil metros quadrados, para serem usados no projeto habitacional.
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