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O início de uma nova Rui Barbosa
Com requalificação de calçadas, avenida que corta a Zona Norte do Recife se transformará em uma via mais segura a agradável para os pedestres
Publicação: 20/04/2018 09:00
Entre a calmaria do Rio Capibaribe e o pulmão verde do Parque da Jaqueira, a Avenida Rui Barbosa é um caminho importante para toda a Zona Norte, mas nem sempre convidativo ao pedestre. Um projeto de requalificação das calçadas busca tornar a via muito mais atrativa a esse público. As obras fazem parte de uma estratégia maior, que consiste em promover melhorias nos passeios em mais de 100 corredores viários da cidade.
Até o fim deste semestre, o piso cheio de obstáculos e intransitável em alguns trechos dará lugar a um cenário de mobilidade a pé considerado ideal para os centros urbanos. Iniciada em fevereiro, a obra na Rui Barbosa contempla a pavimentação do passeio com materiais antiderrapantes, pisos podotáteis (alto relevo para auxílio da locomoção de deficientes visuais), instalação de sinalizadores e direcionais.
Também serão construídas rampas de acessibilidade, num projeto paisagístico desenhado para preservar os passeios históricos. A pavimentação será feita em concreto moldado in loco e bloco intertravado. Atualmente, a requalificação está sendo executada das imediações do Parque da Jaqueira até a altura do Colégio Damas.
A mudança é considerada fundamental pelo físico Romero Carvalho, 25 anos, morador da região. “Havia trechos com desnível e obstáculos, o que é muito ruim para quem caminha. Também era estreito, dificultava a passagem, mas já estão alargando”, comentava.
“Há muitas árvores e postes, então é determinante para a gente que haja o alargamento das calçadas, senão, muita vezes, a gente anda na rua”, disse o técnico em eletrônica Ivanildo Rodrigues, 65. Quando concluída, a obra da Rui Barbosa irá se integrar à recuperação dos passeios públicos da Rua Amélia e da Avenida Rosa e Silva.
O objetivo, afirma o presidente da Autarquia de Urbanização do Recife (URB), João Alberto Costa Faria, é criar circuitos integrados de mobilidade a pé na cidade. A lógica é priorizar os corredores viários com grande fluxo de deslocamento de pedestres e de usuários do transporte público. “Queremos permitir que haja uma caminhada mais fluida, dar um sentido de segurança e conforto, pois não adianta só fazer uma requalificação que começa e termina em uma rua”, disse.
As melhorias fazem parte do segundo lote do contrato de R$ 105 milhões, captados pela prefeitura junto ao Ministério das Cidades. Tudo estará concluído até 2020. A contrapartida municipal é de R$ 5 milhões. O investimento nesta etapa é de R$ 11,4 milhões e contempla, ainda, a recuperação dos passeios das ruas do Príncipe, Visconde de Suassuna e Avenida João de Barros, no Centro.
A obra da Rua do Príncipe, em parceria com a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), prevê um boulevard de 390 metros e começará em maio. No total serão 11 mil metros quadrados de calçadas requalificadas na área central da cidade.
Entenda
Até o fim deste semestre, o piso cheio de obstáculos e intransitável em alguns trechos dará lugar a um cenário de mobilidade a pé considerado ideal para os centros urbanos. Iniciada em fevereiro, a obra na Rui Barbosa contempla a pavimentação do passeio com materiais antiderrapantes, pisos podotáteis (alto relevo para auxílio da locomoção de deficientes visuais), instalação de sinalizadores e direcionais.
Também serão construídas rampas de acessibilidade, num projeto paisagístico desenhado para preservar os passeios históricos. A pavimentação será feita em concreto moldado in loco e bloco intertravado. Atualmente, a requalificação está sendo executada das imediações do Parque da Jaqueira até a altura do Colégio Damas.
A mudança é considerada fundamental pelo físico Romero Carvalho, 25 anos, morador da região. “Havia trechos com desnível e obstáculos, o que é muito ruim para quem caminha. Também era estreito, dificultava a passagem, mas já estão alargando”, comentava.
“Há muitas árvores e postes, então é determinante para a gente que haja o alargamento das calçadas, senão, muita vezes, a gente anda na rua”, disse o técnico em eletrônica Ivanildo Rodrigues, 65. Quando concluída, a obra da Rui Barbosa irá se integrar à recuperação dos passeios públicos da Rua Amélia e da Avenida Rosa e Silva.
O objetivo, afirma o presidente da Autarquia de Urbanização do Recife (URB), João Alberto Costa Faria, é criar circuitos integrados de mobilidade a pé na cidade. A lógica é priorizar os corredores viários com grande fluxo de deslocamento de pedestres e de usuários do transporte público. “Queremos permitir que haja uma caminhada mais fluida, dar um sentido de segurança e conforto, pois não adianta só fazer uma requalificação que começa e termina em uma rua”, disse.
As melhorias fazem parte do segundo lote do contrato de R$ 105 milhões, captados pela prefeitura junto ao Ministério das Cidades. Tudo estará concluído até 2020. A contrapartida municipal é de R$ 5 milhões. O investimento nesta etapa é de R$ 11,4 milhões e contempla, ainda, a recuperação dos passeios das ruas do Príncipe, Visconde de Suassuna e Avenida João de Barros, no Centro.
A obra da Rua do Príncipe, em parceria com a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), prevê um boulevard de 390 metros e começará em maio. No total serão 11 mil metros quadrados de calçadas requalificadas na área central da cidade.
Entenda
- 60% dos deslocamentos pelo Recife são a pé ou de transporte público
- Em 1972: 19% dos deslocamentos eram a pé
- Em 1997: 24% dos deslocamentos eram a pé
- Acessibilidade
Assegurar a completa mobilidade dos usuários - Largura adequada
Atender às dimensões mínimas na faixa livre - Fluidez
Permitir andar a uma velocidade constante - Segurança
Não oferecer aos pedestres nenhum perigo de queda ou tropeço - Continuidade
Ter piso liso e antiderrapante, com declividade transversal para escoamento de águas pluviais e sem obstáculos - Espaço de socialização
Deve oferecer espaços de encontro para a interação social na área pública - Desenho da paisagem
Propiciar climas agradáveis que contribuam para o conforto visual do usuário
- 2,3 km de extensão
- 12 mil veículos por hora passam na avenida