Publicação: 05/05/2018 09:00
Preso no Centro de Triagem de Abreu e Lima (Cotel) desde o dia 2 de março, o médico ortopedista Kid Nélio de Souza Melo, suspeito de estuprar pacientes da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira e de um hospital particular no Espinheiro, teve pedido de absolvição sumária negada na pela 17ª Vara Criminal do Recife, e será mantido preso, aguardando julgamento.
Os abusos cometidos pelo médico começaram a ser investigados pela polícia no fim de fevereiro, quando uma jovem de 18 anos contou ter sido estuprada por ele durante uma consulta na unidade pública. Desde então, mais de 10 vítimas formalizaram queixas nas delegacias da cidade. O médico foi afastado de todas as funções e preso pouco mais de uma semana após o registro da primeira denúncia.
No despacho feito pela juíza Ana Maria da Silva, uma audiência de instrução de julgamento, na qual testemunhas de defesa e acusação devem ser ouvidas, foi marcada para o dia 05/07. “Não vislumbro a existência de quaisquer das hipóteses que imponham a absolvição sumária”, escreveu a magistrada.
Vítimas
Dos 12 abusos que foram formalizados junto à polícia, sete ocorreram na UPA e cinco no hospital particular. O primeiro aconteceu em 16 de agosto de 2016 e o último em 21 de fevereiro deste ano. As idades das mulheres variam de 18 a 38 anos. Foi a mais jovem que tomou a iniciativa de denunciar Kid, no mesmo dia em que foi abusada, desencadeando a sequência de queixas.
Os abusos cometidos pelo médico começaram a ser investigados pela polícia no fim de fevereiro, quando uma jovem de 18 anos contou ter sido estuprada por ele durante uma consulta na unidade pública. Desde então, mais de 10 vítimas formalizaram queixas nas delegacias da cidade. O médico foi afastado de todas as funções e preso pouco mais de uma semana após o registro da primeira denúncia.
No despacho feito pela juíza Ana Maria da Silva, uma audiência de instrução de julgamento, na qual testemunhas de defesa e acusação devem ser ouvidas, foi marcada para o dia 05/07. “Não vislumbro a existência de quaisquer das hipóteses que imponham a absolvição sumária”, escreveu a magistrada.
Vítimas
Dos 12 abusos que foram formalizados junto à polícia, sete ocorreram na UPA e cinco no hospital particular. O primeiro aconteceu em 16 de agosto de 2016 e o último em 21 de fevereiro deste ano. As idades das mulheres variam de 18 a 38 anos. Foi a mais jovem que tomou a iniciativa de denunciar Kid, no mesmo dia em que foi abusada, desencadeando a sequência de queixas.