“Nasci aqui e minha relação com Santa Cruz do Capibaribe é antiga e intensa. Apesar de viajar muito, sempre retorno à cidade. O maior tempo que passei longe dela foi 40 dias. Conheço a história, as pessoas, ruas e empresas. O que mais gosto é o fato de a cidade dar oportunidades às pessoas. Em Santa Cruz do Capibaribe você não vê crianças trabalhando no semáforo, pessoas morando nas ruas. É uma cidade jovem, que ainda vai fazer 65 anos, mas com um crescimento admirável. Como é uma cidade com muitas oportunidades de emprego, acredito que vai progredir muito nos próximos anos como ‘mãe’ do polo de confecções do estado. Cidades que copiaram seu modelo de desenvolvimento tiveram sucesso nessa área, como Surubim. O que percebo é que as pessoas veem muito o lado negativo, como os buracos nas pistas, a parte ruim. O que eu enxergo na minha cidade, porém, são as pessoas que se jogam, que têm coragem de empreender e de fazer negócios. Para mim, essa é a cara de Santa Cruz do Capibaribe. Resolvendo os gargalos nas estradas e melhorando a educação e a economia de maneira geral, vejo só prosperidade e acredito que chegaremos a ser uma grande cidade com menos de 100 anos de fundação. Para quem quer conhecer melhor Santa Cruz, indico uma visita ao Clube Rota do Mar (Rua Maria Eulália Barbosa Lira, 93, Dona Dom), onde os desportistas da cidade se encontram. O movimento é intenso diariamente, e o clube é aberto ao público. Além disso, indico uma ida à Serra do Pará, um lugar com sítios arqueológicos, cavernas e uma vista belíssima. Antes de voltar para casa, sugiro um almoço no restaurante Lá em casa, que tem comidas regionais com gostinho de comida caseira.”