Além das obras atrasadas, inconclusas e/ou entregues parcialmente, duas não vão sair do papel. No caso da Cidade da Copa, pensada para estimular o desenvolvimento da Zona Oeste da Região Metropolitana do Recife em torno da Arena Pernambuco, o contrato de concessão foi rescindido pelo governo do estado em 2016. O Ramal do Corredor Norte Sul que passaria pela Avenida Agamenon Magalhães também não sairá do papel.  

De acordo com a Secretaria de Administração, a Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata, fazia parte de um complexo projeto de estruturação urbana, a Cidade da Copa, que visava promover o desenvolvimento da Zona Oeste da RMR. “Prevista para comportar escolas, shoppings, universidades e áreas residenciais, o projeto seria o primeiro modelo de cidade inteligente do Brasil. O contrato de concessão foi rescindido pelo governo do estado em 2016, ficando apenas a Arena de Pernambuco. A área é de propriedade do Estado e terá, no tempo próprio, a utilização adequada”, informou em nota a Secretaria de Administração.

As obras do Ramal da Agamenon deveriam ter sido iniciadas em 2013 e, já naquela época, teve o projeto suspenso. Em novembro de 2014, diversos canteiros de obras foram vistos após a Caixa Econômica Federal aprovar e liberar R$ 96 milhões para execução do projeto, através do PAC Mobilidade. Os serviços, contudo, nunca chegaram a ser iniciados e os tapumes foram retirados dos canteiros centrais da via sem que nenhum outro projeto fosse apresentado à população como contrapartida.