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Anjos da guarda dos amigos pet
ONG Anjos protetores, do Paraná, devolve dignidade a animais em situação de risco. Entidade vê com tristeza aumento de abandonos
Juliane Marinho
local@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 21/06/2022 06:05
Com dez anos de atividade, a ONG Anjos Protetores atua com a missão de atender e cuidar de animais domésticos e silvestres em situação de vulnerabilidade, na cidade de Pato Branco, no Paraná.
A entidade realiza ações que vão de regaste a recuperação do animal atendido. Muitos são colocados para adoção. “Nosso objetivo é ajudar os animais em situação de risco e vítimas de maus-tratos. Esses animais vão desde cães e gatos, como também tartarugas, jabutis e até gambás, que são apreendidos ilegalmente. Tentamos devolver um pouco da dignidade que o ser humano tirou deles”, disse Ana Paula Slonski, uma das fundadoras da ONG.
Outra iniciativa da Anjos Protetores são os eventos mensais para adoção de cães e gatos. “Às vezes, conseguimos que mais de cem animais sejam adotados. Também temos o projeto de castração, sendo castrados cerca de 12 animais por semana, sempre de rua ou em situação de pobreza, de maus-tratos”, afirmou.
De acordo a protetora, as adoções tiveram um aumento no início da crise sanitária da Covid-19, pois as pessoas passavam mais tempo em casa e começaram a procurar companhia, porém as devoluções passaram acontecer a medida em que a vida voltava ao normal. “As pessoas estão abandando aqueles animais que fizeram companhia para elas. Então, estamos vendo agora muitos casos de abandono. Isso é triste”, lamentou.
Ainda segundo Ana Paula, as doações tanto de ração como financeira foram reduzidas na pandemia, seguindo com ritmo fraco das contribuições. “As doações de ração e valores para a ONG não vão tão bem, mas entendemos, porque tem muita gente pedindo. Tem gente que se comove mais com uma instituição de atendimento a criança, a idosos, e eu acho certo. Os animais merecem a nossa atenção, mas temos que fazer bem essa diferenciação entre os animais e as pessoas. O nosso principal problema é ração, porque nós estamos com cerca de 20 cães de porte grande, esses cachorros comem muito. A ajuda financeira é principalmente para gastos relacionados a cuidados veterinários dos animais doentes que pegamos”, explicou.
A organização Anjos Protetores conta com cerca de30 voluntários e não tem uma sede física, por acreditar que um local físico de uma ONG sempre acaba virando um depósito de animais. A ideia do projeto é que os animais domésticos sejam adotados. E com um número de pets reduzidos seja possível tratamento com uma atenção maior. Até a adoção, eles ficam hospedados nas casas dos próprios integrantes. “Eu acredito que a responsabilidade pelos animais em vulnerabilidade é nossa como ser humano, é uma herança deixada por nossos antepassados, quando domesticaram esses animais. Se ajudarmos, com certeza, nós fazemos um mundo muito melhor”.
As doações de ração para os animais domésticos são feitas através do contato pelo perfil da organização no Instagram, @onganjosprotetores. Já o apoio financeiro pode ser realizado pela Caixa Econômica Federal, conta-corrente 6566-5, agência 0602, operação 003, ONG Anjos Protetores, CNPJ 26.639.645/0001-62.
A entidade realiza ações que vão de regaste a recuperação do animal atendido. Muitos são colocados para adoção. “Nosso objetivo é ajudar os animais em situação de risco e vítimas de maus-tratos. Esses animais vão desde cães e gatos, como também tartarugas, jabutis e até gambás, que são apreendidos ilegalmente. Tentamos devolver um pouco da dignidade que o ser humano tirou deles”, disse Ana Paula Slonski, uma das fundadoras da ONG.
Outra iniciativa da Anjos Protetores são os eventos mensais para adoção de cães e gatos. “Às vezes, conseguimos que mais de cem animais sejam adotados. Também temos o projeto de castração, sendo castrados cerca de 12 animais por semana, sempre de rua ou em situação de pobreza, de maus-tratos”, afirmou.
De acordo a protetora, as adoções tiveram um aumento no início da crise sanitária da Covid-19, pois as pessoas passavam mais tempo em casa e começaram a procurar companhia, porém as devoluções passaram acontecer a medida em que a vida voltava ao normal. “As pessoas estão abandando aqueles animais que fizeram companhia para elas. Então, estamos vendo agora muitos casos de abandono. Isso é triste”, lamentou.
Ainda segundo Ana Paula, as doações tanto de ração como financeira foram reduzidas na pandemia, seguindo com ritmo fraco das contribuições. “As doações de ração e valores para a ONG não vão tão bem, mas entendemos, porque tem muita gente pedindo. Tem gente que se comove mais com uma instituição de atendimento a criança, a idosos, e eu acho certo. Os animais merecem a nossa atenção, mas temos que fazer bem essa diferenciação entre os animais e as pessoas. O nosso principal problema é ração, porque nós estamos com cerca de 20 cães de porte grande, esses cachorros comem muito. A ajuda financeira é principalmente para gastos relacionados a cuidados veterinários dos animais doentes que pegamos”, explicou.
A organização Anjos Protetores conta com cerca de30 voluntários e não tem uma sede física, por acreditar que um local físico de uma ONG sempre acaba virando um depósito de animais. A ideia do projeto é que os animais domésticos sejam adotados. E com um número de pets reduzidos seja possível tratamento com uma atenção maior. Até a adoção, eles ficam hospedados nas casas dos próprios integrantes. “Eu acredito que a responsabilidade pelos animais em vulnerabilidade é nossa como ser humano, é uma herança deixada por nossos antepassados, quando domesticaram esses animais. Se ajudarmos, com certeza, nós fazemos um mundo muito melhor”.
As doações de ração para os animais domésticos são feitas através do contato pelo perfil da organização no Instagram, @onganjosprotetores. Já o apoio financeiro pode ser realizado pela Caixa Econômica Federal, conta-corrente 6566-5, agência 0602, operação 003, ONG Anjos Protetores, CNPJ 26.639.645/0001-62.