Um dos objetivos dos motoristas é conseguir alcançar a “onda verde”, que ocorre quando os semáforos estão programados da mesma forma e permitem a passagem dos veículos por vários cruzamentos ao longo da via, evitando o abre/fecha.

Quando um semáforo se encontra a distância inferior a 400 metros em relação a outro, a sincronização é obrigatória, e em distâncias entre 400 e 600 metros ela ainda pode ser recomendável.

“Se não houver uma sintonia entre esses semáforos, a gente termina tendo o processo da mobilidade atrapalhada”, destaca a engenheira civil Fernanda Batista.

Apesar de parecer uma solução simples e rápida, a sincronização dos semáforos ainda não é adotada em todo Recife. Questionada pela reportagem do Diario de Pernambuco em quais locais da capital ela se encontra, a CTTU não respondeu. A instalação desses aparelhos pode se tornar algo complexo por conta de algumas variáveis, como a necessidade de um profissional que programe corretamente os equipamentos, dados exatos sobre as programações, relógios internos dos aparelhos marcando as mesmas horas, comunicação ativa entre os controladores via GPS e uma central que funcione sem defeitos. Também deve ser levada em conta a saturação da via ou como a forma que ela é projetada, como avenidas de três faixas que, após um cruzamento reduz para duas.

Outro ponto levantado são os chamados ‘semáforos inteligentes’, que utilizam sensores que permitem ajustes de acordo com o fluxo de veículos. A autarquia de trânsito também não respondeu se existe algum projeto para a utilização desse formato.