Avô diz que o padrasto queria se vingar
De acordo com José Pereira, de 64 anos, Zezinho chegou a chutar o homem para defender a mãe. Corpo foi encontrado perto de um açude
Publicação: 21/01/2025 03:00
Na manhã de ontem, o avô de José Felipe da Silva, conhecido como Zezinho, de apenas sete anos, que foi encontrado morto em Frei Miguelinho, no Agreste pernambucano, esteve no IML do Recife e falou sobre a possível motivação do crime.
Em entrevista ao Diario de Pernambuco, José Pereira, de 64 anos, disse que a filha havia brigado com o atual companheiro, padrasto da vítima, dias antes.
“Meu neto deu dois chutes no pé do padrasto para defender a mãe. Na hora, ele (padrasto) ficou com raiva e disse para a minha filha que não ia ficar assim e que iria se vingar. Não sei se ele estava discutindo ou tentando agredir ela”, desabafou o avô.
José Pereira contou que Zezinho morava com ele desde novinho e que tinha uma rotina tranquila com a família. “Apesar de morar comigo, ele convivia com a mãe porque moramos perto. Na quinta-feira, eu saí para trabalhar de manhã, como servidor público, e deixei ele dormindo. Quando eu voltei, Zezinho não estava mais. Eu sai perguntando aos vizinhos, fui na casa das crianças, de todo mundo e nada. Comecei a procurar pelos matos e só achamos no sábado, perto do açude, um pouco distante da minha casa.”
Questionado sobre a relação do padrasto com o menino, José informou que os dois costumavam sair pela manhã para tirar ração para os animais. “Acredito que foi desse jeito que ele pegou meu menino e levou. Sem eu ver e sem minha filha ver.”
Segundo o avô da vítima, a filha e o atual companheiro estavam juntos há pouco mais de dois anos e não discutiam com frequência. “Nunca me meti nos relacionamentos dela. Mesmo ele sendo de menor, eu aceitei. Além dele, minha filha teve outros dois maridos, o pai de Zezinho, que ajudou bastante na procura, e o pai do filho mais novo de 3 anos.”
Devido aos apontamentos dos moradores da área sobre o suposto envolvimento da mãe na morte do menino, José Pereira resolveu se pronunciar e defender a filha:
“Ela não tem culpa e jamais concordaria com essa crueldade. Nesse dia (16), ela tinha saído para matricular o outro filho na escola e demorou bastante. Quando voltou para casa, também não viu o menino, mas achou que estava comigo. Ela está arrasada.”
Em entrevista ao Diario de Pernambuco, José Pereira, de 64 anos, disse que a filha havia brigado com o atual companheiro, padrasto da vítima, dias antes.
“Meu neto deu dois chutes no pé do padrasto para defender a mãe. Na hora, ele (padrasto) ficou com raiva e disse para a minha filha que não ia ficar assim e que iria se vingar. Não sei se ele estava discutindo ou tentando agredir ela”, desabafou o avô.
José Pereira contou que Zezinho morava com ele desde novinho e que tinha uma rotina tranquila com a família. “Apesar de morar comigo, ele convivia com a mãe porque moramos perto. Na quinta-feira, eu saí para trabalhar de manhã, como servidor público, e deixei ele dormindo. Quando eu voltei, Zezinho não estava mais. Eu sai perguntando aos vizinhos, fui na casa das crianças, de todo mundo e nada. Comecei a procurar pelos matos e só achamos no sábado, perto do açude, um pouco distante da minha casa.”
Questionado sobre a relação do padrasto com o menino, José informou que os dois costumavam sair pela manhã para tirar ração para os animais. “Acredito que foi desse jeito que ele pegou meu menino e levou. Sem eu ver e sem minha filha ver.”
Segundo o avô da vítima, a filha e o atual companheiro estavam juntos há pouco mais de dois anos e não discutiam com frequência. “Nunca me meti nos relacionamentos dela. Mesmo ele sendo de menor, eu aceitei. Além dele, minha filha teve outros dois maridos, o pai de Zezinho, que ajudou bastante na procura, e o pai do filho mais novo de 3 anos.”
Devido aos apontamentos dos moradores da área sobre o suposto envolvimento da mãe na morte do menino, José Pereira resolveu se pronunciar e defender a filha:
“Ela não tem culpa e jamais concordaria com essa crueldade. Nesse dia (16), ela tinha saído para matricular o outro filho na escola e demorou bastante. Quando voltou para casa, também não viu o menino, mas achou que estava comigo. Ela está arrasada.”