Morte por raiva: família em busca de justiça
Filho mais velho de Ivonete da Silva foi ao Fórum de Santa Maria do Cambucá para denunciar o caso. Ele alega que a mãe não foi atendida da forma correta
Mareu Araújo
Publicação: 11/02/2025 03:00
Um mês após perder a mãe, Ivonete Maria da Silva, de 56 anos, vítima de raiva humana, o filho Rodrigo Manoel da Silva, de 27, relata que a família ainda enfrenta o luto e busca por justiça. “É uma dor muito grande, uma saudade que nunca vai passar. Ao mesmo tempo, sentimos indignação. Ela não foi tratada da forma correta”, diz.
Ivonete foi mordida por um sagui, em Santa Maria do Cambucá, no Agreste pernambucano, ao defender o neto de um ataque do animal silvestre, no fim de novembro de 2024. Sem tratamento imediato e sem orientação quanto à gravidade do quadro, ela foi liberada e só deu entrada em um hospital municipal no mês seguinte.
A mulher morreu no dia 11 de janeiro, no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), no Recife, para onde havia sido transferida já em estado grave. Desde então, a família procura, por conta própria, levar o caso à justiça na esperança de que possíveis culpados sejam responsabilizados.
Filho mais velho de Ivonete, Rafael Manoel da Silva, de 32, relata que chegou a ir ao Fórum de Santa Maria do Cambucá, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), para denunciar o caso, no fim de janeiro. Ele teve o depoimento colhido e recebeu a informação de que o caso seria encaminhado a um promotor de Justiça, segundo conta.
“Descrevemos tudo que aconteceu e mostramos a receita que tem a assinatura do médico que atendeu a minha mãe”, afirma. A família, no entanto, ainda aguarda notícia sobre quais providências foram tomadas.
Não houve registro de boletim de ocorrência na Polícia Civil, de acordo com os parentes. O Diario de Pernambuco procurou o Ministério Público (MPPE), a Defensoria Pública e o Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco (Cremepe) para confirmar se houve a instauração de algum procedimento. Os órgãos não responderam até o fechamento desta edição.
Ivonete foi mordida por um sagui, em Santa Maria do Cambucá, no Agreste pernambucano, ao defender o neto de um ataque do animal silvestre, no fim de novembro de 2024. Sem tratamento imediato e sem orientação quanto à gravidade do quadro, ela foi liberada e só deu entrada em um hospital municipal no mês seguinte.
A mulher morreu no dia 11 de janeiro, no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), no Recife, para onde havia sido transferida já em estado grave. Desde então, a família procura, por conta própria, levar o caso à justiça na esperança de que possíveis culpados sejam responsabilizados.
Filho mais velho de Ivonete, Rafael Manoel da Silva, de 32, relata que chegou a ir ao Fórum de Santa Maria do Cambucá, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), para denunciar o caso, no fim de janeiro. Ele teve o depoimento colhido e recebeu a informação de que o caso seria encaminhado a um promotor de Justiça, segundo conta.
“Descrevemos tudo que aconteceu e mostramos a receita que tem a assinatura do médico que atendeu a minha mãe”, afirma. A família, no entanto, ainda aguarda notícia sobre quais providências foram tomadas.
Não houve registro de boletim de ocorrência na Polícia Civil, de acordo com os parentes. O Diario de Pernambuco procurou o Ministério Público (MPPE), a Defensoria Pública e o Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco (Cremepe) para confirmar se houve a instauração de algum procedimento. Os órgãos não responderam até o fechamento desta edição.