Caso Tabira: mãe estava em cabaré de SP
Após o MPPE requerer novas investigações sobre o caso do menino Arthur, Giovana Ramos contou porque deixou a criança com os acusados
Publicação: 22/03/2025 03:00
![]() | |
Giovana disse que precisou se prostituir em um cabaré |
“Como que eu vou levar uma criança para dentro de um cabaré? Como que eu vou levar uma criança para um ambiente que é pesado, com prostituição e droga, tem todo tipo de gente”, relatou Giovana. Arthur morreu após sofrer vários tipos de violência por parte do casal Giselda da Silva Andrade, de 30 anos, que está presa, e Antônio Lopes Severo, de 42 anos, morto após passar por um linchamento na cidade. Ambos cuidavam de Arthur a pedido da mãe.
“Minha minha avó não ia aguentar o Arthur por ser idosa, porque senão eu deixava. A minha tia tem a família dela, tem o serviço dela e o marido, ela nunca se manifestou para cuidar da criança”, justificou Giovana ao falar sobre a escolha recorrer a Giselda
INQUÉRITO
Ela disse que precisou se prostituir para conseguir se sustentar e mandar dinheiro para o filho, e que não tinha condições de cuidar da criança diante dessa realidade. Na última semana, o Ministério Público de Pernambuco decidiu devolver o inquérito da Polícia Civil que indiciou o casal pelo homicídio. O MPPE quer maiores investigações sobre uma possível participação de Giovana no caso.