Publicação: 28/06/2025 03:00
Durante a entrevista coletiva, a defesa de Seráfico Júnior informou que o Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods) recebeu um chamado de "barco à deriva" às 17h08. Minutos depois, às 17h20, foi confirmado um barco à deriva à 1 km da costa. "Às 17h20 confirmaram se realmente havia um barco à deriva e havia. Isso foi bem antes do barco afundar. O Ciods já sabia que havia um barco afundando ali", afirmou Ademar Rigueira.
Ainda de acordo com ele, apenas às 18h56, o Ciods informou sobre fato à Capitania dos Portos. A versão foi confirmada pelo órgão, que disse ter recebido, por volta das 18h, uma informação de que havia uma embarcação à deriva. Segundo a Capitania, de imediato, foi solicitado apoio da Praticagem do Porto de Suape - atividade que conduz os navios em segurança na entrada e saída do ancoradouro - que teria feito uma varredura no local.
A praticagem teria retornado, então, com a informação que "nenhuma embarcação teria sido avistada". Já a Capitania, cujos equipamentos não têm condições de fazer buscas no período da noite e nem em áreas com muitas pedras, como nas proximidades de Suape, só chegou ao local por volta das 3h da manhã para iniciar as buscas. Outra embarcação mais robusta chegou a ser enviada.
O Ciods foi procurado para responder porque não foi mandado nenhuma equipe para atuar no caso tão logo foi informado que havia um barco à deriva ou porque levou 30 minutos para buscar o órgão federal, mas não deu retorno ao Diario.
MANDADO
Todas as informações sobre o contato com o Ciods e com a Capitania dos Portos constam do inquérito que está sendo conduzido em segredo de Justiça. O advogado Ademar Rigueira afirmou que manter o inquérito sob sigilo foi uma medida tomada de praxe depois que foi executado um mandado de busca e apreensão na casa de Seráfico Júnior, onde foi recolhido um celular dele que não estava no barco.
O objetivo, segundo a defesa, seria verificar se o médico teria consultado as condições climáticas antes de decidir fazer o passeio. Questionado se o médico já depôs, a defesa negou e disse que ainda não há data definida para o médico depor.
Ainda de acordo com ele, apenas às 18h56, o Ciods informou sobre fato à Capitania dos Portos. A versão foi confirmada pelo órgão, que disse ter recebido, por volta das 18h, uma informação de que havia uma embarcação à deriva. Segundo a Capitania, de imediato, foi solicitado apoio da Praticagem do Porto de Suape - atividade que conduz os navios em segurança na entrada e saída do ancoradouro - que teria feito uma varredura no local.
A praticagem teria retornado, então, com a informação que "nenhuma embarcação teria sido avistada". Já a Capitania, cujos equipamentos não têm condições de fazer buscas no período da noite e nem em áreas com muitas pedras, como nas proximidades de Suape, só chegou ao local por volta das 3h da manhã para iniciar as buscas. Outra embarcação mais robusta chegou a ser enviada.
O Ciods foi procurado para responder porque não foi mandado nenhuma equipe para atuar no caso tão logo foi informado que havia um barco à deriva ou porque levou 30 minutos para buscar o órgão federal, mas não deu retorno ao Diario.
MANDADO
Todas as informações sobre o contato com o Ciods e com a Capitania dos Portos constam do inquérito que está sendo conduzido em segredo de Justiça. O advogado Ademar Rigueira afirmou que manter o inquérito sob sigilo foi uma medida tomada de praxe depois que foi executado um mandado de busca e apreensão na casa de Seráfico Júnior, onde foi recolhido um celular dele que não estava no barco.
O objetivo, segundo a defesa, seria verificar se o médico teria consultado as condições climáticas antes de decidir fazer o passeio. Questionado se o médico já depôs, a defesa negou e disse que ainda não há data definida para o médico depor.
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