Publicação: 20/06/2025 03:00
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Giovana deixou Arthur aos cuidados dos criminosos |
A promotoria também solicitou a manutenção da prisão preventiva de Giselda da Silva, que é ré pelo assassinato da criança. Segundo o Promotor de Justiça da Comarca de Tabira, Rennan Fernandes de Souza, na audiência de instrução realizada no último dia 10, foram colhidos “depoimentos que confirmaram, de forma contundente, que a vítima foi submetida a sucessivos maus-tratos, agressões físicas e violência sexual, culminando em sua morte por traumatismo craniano e asfixia mecânica por sufocação direta”.
Para o MPPE, as provas demonstrariam que a mãe de Arthur também deve responder criminalmente por ter abandoando a criança. “As investigações demonstraram que, de forma consciente, livre e voluntária, entregou seu filho menor, portador de deficiência auditiva, aos cuidados de pessoa sabidamente usuária de drogas, com histórico de violência e convivência com indivíduo egresso do sistema prisional, sem qualquer zelo, acompanhamento ou providência para garantir a proteção e o bem-estar da criança”, afirma a denúncia.