Publicação: 03/07/2025 03:00
![]() | |
Mirtes, mãe de Miguel, se formou há pouco em Direito |
"Recebi com bastante satisfação que os embargos dela foram totalmente negados e os da gente parcialmente aceitos. Ainda tem muita coisa pela frente", afirmou. A ex-empregada doméstica disse que estava ansiosa desde o dia que o julgamento dos embargos de declaração foram pautados para ontem. Nesta manhã, ela não se sentiu bem. "De ontem para hoje estou pior", informou.
DATA
Ao completar cinco anos da morte do menino Miguel, no último dia 2 de junho, Mirtes realizou um protesto a partir das chamadas "Torres Gêmeas" do Recife, local onde o seu filho caiu do nono andar. A manifestação era para pedir celeridade judicial para o caso, uma vez que a última sentença dada a Sari tinha saído em 2023 e, em dois anos, nada havia ocorrido. Recentemente, ela terminou o curso de Direito e apresentou um trabalho de conclusão de curso sobre o tema escravidão moderna, com o qual tirou nota 10.
No dia, ela conversou com o Diario de Pernambuco e falou sobre o momento: "A mulher que cometeu um crime contra meu filho está aí em cima vivendo a vida dela como se ela tivesse acontecido", falou em referência a Sari - que segue morando no mesmo prédio. Ainda cabe recurso no processo.
Saiba mais...
TJPE mantém pena de Sari em sete anos