Publicação: 10/03/2014 03:00
O primeiro santo
Num dos momentos mais trágicos da crucificação, um dos ladrões percebe que o homem que morre ao seu lado é o Filho de Deus. "Senhor, lembra-Te de mim quando estiveres no Paraíso", diz o ladrão. "Em verdade, estarás hoje comigo no Paraíso", responde Jesus, transformando um bandido no primeiro santo da Igreja Católica: São Dimas.
Não sabemos por que razão este homem, Dimas, foi condenado à morte. Na Bíblia, ele confessa a sua culpa, dizendo que foi crucificado pelos crimes que cometeu.
Suponhamos que tenha feito algo de cruel, tenebroso o suficiente para terminar daquela maneira; mesmo assim, nos últimos minutos de sua existência, um ato de fé o redime - e o glorifica.
Lembremos deste exemplo quando, por alguma razão, nos julgarmos incapazes e indignos de ter uma vida espiritual.
O uso indevido do piloto automático
Todos nós sabemos que, dentro do avião, existe um mecanismo chamado piloto automático. Quando o aparelho atinge determinada altura, o comandante liga o mecanismo, que passa a dirigir todos os controles de bordo.
Na vida dos adultos também existe isto: como nossas atividades vão ficando cada vez mais complexas, existe um momento em que precisamos deixar parte das tarefas para o piloto automático.
Acontece que este piloto automático, que havíamos criado para cuidar de coisas aborrecidas, ganha vida própria, e começa a interceptar tudo que chega até nós. Seu radar está ligado, e ele sempre move nosso avião para longe de coisas que não conhece. Por causa dele, perdemos por completo o sentido do inesperado, e da aventura.
E quem perde o sentido da aventura, de certa maneira perde também o sentido da vida.
Meu amigo escreve uma história
Um amigo meu, Bruno Saint-Cast, trabalha na implantação de alta tecnologia na Europa. Certa noite, acordou de madrugada e não conseguiu mais dormir; sentia-se forçado a escrever uma carta sobre um velho amigo de adolescência, que havia encontrado no Tahiti.
Mesmo sabendo que teria que passar o dia seguinte trabalhando, Bruno começou a escrever uma história estranha, onde o tal amigo, John Salmon, fazia uma longa viagem da Patagônia até a Austrália. Enquanto escrevia, sentia uma sensação de liberdade muito grande, como se a inspiração brotasse sem qualquer interferência.
Assim que acabou de escrever a história, recebeu um telefonema de sua mãe: ela acabava de saber que John Salmon havia morrido.
A reflexão
Um texto que encontrei na Internet, e que não trazia o nome do autor:
A grande defesa contra a velhice é a capacidade que ainda temos de acreditar em nossos sonhos.
Não existe nada tão real quanto um sonho. Ele é o caminho que existe entre o que somos, e o que desejamos ser.
A realização de uma vida não é o dinheiro. Nem o poder. É a alegria.
O sonho é aquilo que nos unirá, no futuro, com a pessoa que somos neste instante - jovem, e cheia de esperança. Seguremos, portanto, esta benção, com toda a força que pudermos. E trabalhemos por ela.
Desta forma, você pode envelhecer, mas nunca será um velho.
Num dos momentos mais trágicos da crucificação, um dos ladrões percebe que o homem que morre ao seu lado é o Filho de Deus. "Senhor, lembra-Te de mim quando estiveres no Paraíso", diz o ladrão. "Em verdade, estarás hoje comigo no Paraíso", responde Jesus, transformando um bandido no primeiro santo da Igreja Católica: São Dimas.
Não sabemos por que razão este homem, Dimas, foi condenado à morte. Na Bíblia, ele confessa a sua culpa, dizendo que foi crucificado pelos crimes que cometeu.
Suponhamos que tenha feito algo de cruel, tenebroso o suficiente para terminar daquela maneira; mesmo assim, nos últimos minutos de sua existência, um ato de fé o redime - e o glorifica.
Lembremos deste exemplo quando, por alguma razão, nos julgarmos incapazes e indignos de ter uma vida espiritual.
O uso indevido do piloto automático
Todos nós sabemos que, dentro do avião, existe um mecanismo chamado piloto automático. Quando o aparelho atinge determinada altura, o comandante liga o mecanismo, que passa a dirigir todos os controles de bordo.
Na vida dos adultos também existe isto: como nossas atividades vão ficando cada vez mais complexas, existe um momento em que precisamos deixar parte das tarefas para o piloto automático.
Acontece que este piloto automático, que havíamos criado para cuidar de coisas aborrecidas, ganha vida própria, e começa a interceptar tudo que chega até nós. Seu radar está ligado, e ele sempre move nosso avião para longe de coisas que não conhece. Por causa dele, perdemos por completo o sentido do inesperado, e da aventura.
E quem perde o sentido da aventura, de certa maneira perde também o sentido da vida.
Meu amigo escreve uma história
Um amigo meu, Bruno Saint-Cast, trabalha na implantação de alta tecnologia na Europa. Certa noite, acordou de madrugada e não conseguiu mais dormir; sentia-se forçado a escrever uma carta sobre um velho amigo de adolescência, que havia encontrado no Tahiti.
Mesmo sabendo que teria que passar o dia seguinte trabalhando, Bruno começou a escrever uma história estranha, onde o tal amigo, John Salmon, fazia uma longa viagem da Patagônia até a Austrália. Enquanto escrevia, sentia uma sensação de liberdade muito grande, como se a inspiração brotasse sem qualquer interferência.
Assim que acabou de escrever a história, recebeu um telefonema de sua mãe: ela acabava de saber que John Salmon havia morrido.
A reflexão
Um texto que encontrei na Internet, e que não trazia o nome do autor:
A grande defesa contra a velhice é a capacidade que ainda temos de acreditar em nossos sonhos.
Não existe nada tão real quanto um sonho. Ele é o caminho que existe entre o que somos, e o que desejamos ser.
A realização de uma vida não é o dinheiro. Nem o poder. É a alegria.
O sonho é aquilo que nos unirá, no futuro, com a pessoa que somos neste instante - jovem, e cheia de esperança. Seguremos, portanto, esta benção, com toda a força que pudermos. E trabalhemos por ela.
Desta forma, você pode envelhecer, mas nunca será um velho.