Publicação: 14/08/2014 03:00
O ator Joacir Castro faleceu em decorrência de um câncer de próstata. Conhecido pela atuação em defesa do movimento artístico local, chegou a ser detido por militares na década de 1970, por “insubordinação ao sistema ditatorial”. Na época, integrava o extinto MCP (Movimento da Cultura Popular), criado em 1960 e gerido por universitários, artistas e intelectuais. “Quando o conheci, tinha 17 anos, e logo me arrebatei por suas convicções políticas e ideológicas”, conta o jornalista e amigo Marcelo Mario de Melo. Segundo ele, Joacir se tornou uma personalidade marcante devido à sua tenacidade na época da repressão totalitária da década de 1970, quando depredaram a sede do MCP e detiveram os integrantes.
Para o produtor cultural Leidson Ferraz, a herança mais preciosa deixada por Joacir Castro está no uso dos palcos como ferramenta de ação social. “Ele era dono de uma consciência política invejável. Nunca deixou de lutar em favor do nosso teatro e da liberdade cultural em nosso estado”. O corpo de Joacir Castro foi enterrado ontem, no Cemitério Parque das Flores, no Sancho.
Para o produtor cultural Leidson Ferraz, a herança mais preciosa deixada por Joacir Castro está no uso dos palcos como ferramenta de ação social. “Ele era dono de uma consciência política invejável. Nunca deixou de lutar em favor do nosso teatro e da liberdade cultural em nosso estado”. O corpo de Joacir Castro foi enterrado ontem, no Cemitério Parque das Flores, no Sancho.
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