5 animais made in PE
Não apenas bonitos, mas importantes para o ecossistema e ameaçados de extinção. Conheça animais nativos
do estado
Publicação: 15/03/2015 03:00
Coandu-mirim
(Coendou speratus)
O pequeno porco-espinho foi encontrado próximo em Sirinhaém e catalogado há dois anos. O estudo que o descobriu foi coordenado pelo então professor da UFPE Antônio Rossini Mendes, que, à época, chamou a atenção para o fato de espécies entrarem em extinção antes mesmo de serem descritas. A área onde ele foi encontrado perdeu 98% da cobertura vegetal original. Speratus significa esperança em latim.
Caburé-de-pernambuco
(Glaucidium mooreorum)
A coruja é a menor espécie conhecida no país - 14cm e 50g - e das mais raras. Foi vista primeiro em 1980, em Tamandaré, por último em 2001, em Sirinhaém. Ela é tão rara que não há nem fotos dela, apenas a ilustração do dinarmaquês Carl Christian Tofte. “É possível que ainda existam alguns vivos, mas é difícil. Uma curiosidade: mooreorum é homenagem a Gordon Moore, da Intel, que fez doação recorde de US$ 300 milhões para preservar a biodiversidade”, diz o professor Enrico Bernardes.
Pintor-verdadeiro
(Tangara fastuosa)
Da Zona da Mata, a ave de 13 cm é enérgica e o nome tangara vem do tupi e significa andar em volta (dançando), enquanto fastuosa é uma variação do latim que significa orgulhoso. Machos se distinguem das fêmeas pela cor da plumagem da cabeça: azuis (eles), verde-amareladas (elas). Apesar do tamanho e da beleza, não se engane: o animal é agressivo e marca bem o território.
Tubarão-limão
(Negaprion brevirostris)
Vive em Fernando de Noronha e, no máximo, vai até o Atol das Rocas (RN). A espécie tem, em média, três metros e é bem dócil. “Eles são bem tímidos. Conseguem ouvir até a batida do coração e se afastam rapidamente. É preciso estar controlado e calmo para chegar perto”, diz Leonardo Veras, pesquisador do Museu do Tubarão e autor de vários registros da espécie.
Juriviara-de-noronha
(Vireo gracilirostris)
Falando em Noronha, no local há uma série de aves distintas das “primas” do continente. A juriviara-de-noronha é tão diferente que recebeu este nome. O pássaro evoluiu para se adequar à vida na ilha, inclusive desenvolvendo bico e cauda mais longos e canto característico, além da habilidade de pendurar-se de ponta-cabeça para capturar insetos. Mansa, a ave se aproxima com facilidade dos humanos.
BÔNUS: Tatu-bola
(Tolypeutes tricinctus)
O mascote da Copa do Mundo de 2014 não é uma exclusividade de Pernambuco, mas há um fato curioso. “O tatu-bola, para efeito de registro, tem como local-tipo a caatinga de Pernambuco. Isso significa que ele poderia existir em outros lugares, mas foi primeiro descrito aqui”, explica o doutor em zoologia da UFPE, Diego Astua. Os estudos do animal ampliaram o habitat natural, mas o título mexe com nossa mania de pioneirismo.
(Coendou speratus)
O pequeno porco-espinho foi encontrado próximo em Sirinhaém e catalogado há dois anos. O estudo que o descobriu foi coordenado pelo então professor da UFPE Antônio Rossini Mendes, que, à época, chamou a atenção para o fato de espécies entrarem em extinção antes mesmo de serem descritas. A área onde ele foi encontrado perdeu 98% da cobertura vegetal original. Speratus significa esperança em latim.
Caburé-de-pernambuco
(Glaucidium mooreorum)
A coruja é a menor espécie conhecida no país - 14cm e 50g - e das mais raras. Foi vista primeiro em 1980, em Tamandaré, por último em 2001, em Sirinhaém. Ela é tão rara que não há nem fotos dela, apenas a ilustração do dinarmaquês Carl Christian Tofte. “É possível que ainda existam alguns vivos, mas é difícil. Uma curiosidade: mooreorum é homenagem a Gordon Moore, da Intel, que fez doação recorde de US$ 300 milhões para preservar a biodiversidade”, diz o professor Enrico Bernardes.
Pintor-verdadeiro
(Tangara fastuosa)
Da Zona da Mata, a ave de 13 cm é enérgica e o nome tangara vem do tupi e significa andar em volta (dançando), enquanto fastuosa é uma variação do latim que significa orgulhoso. Machos se distinguem das fêmeas pela cor da plumagem da cabeça: azuis (eles), verde-amareladas (elas). Apesar do tamanho e da beleza, não se engane: o animal é agressivo e marca bem o território.
Tubarão-limão
(Negaprion brevirostris)
Vive em Fernando de Noronha e, no máximo, vai até o Atol das Rocas (RN). A espécie tem, em média, três metros e é bem dócil. “Eles são bem tímidos. Conseguem ouvir até a batida do coração e se afastam rapidamente. É preciso estar controlado e calmo para chegar perto”, diz Leonardo Veras, pesquisador do Museu do Tubarão e autor de vários registros da espécie.
Juriviara-de-noronha
(Vireo gracilirostris)
Falando em Noronha, no local há uma série de aves distintas das “primas” do continente. A juriviara-de-noronha é tão diferente que recebeu este nome. O pássaro evoluiu para se adequar à vida na ilha, inclusive desenvolvendo bico e cauda mais longos e canto característico, além da habilidade de pendurar-se de ponta-cabeça para capturar insetos. Mansa, a ave se aproxima com facilidade dos humanos.
BÔNUS: Tatu-bola
(Tolypeutes tricinctus)
O mascote da Copa do Mundo de 2014 não é uma exclusividade de Pernambuco, mas há um fato curioso. “O tatu-bola, para efeito de registro, tem como local-tipo a caatinga de Pernambuco. Isso significa que ele poderia existir em outros lugares, mas foi primeiro descrito aqui”, explica o doutor em zoologia da UFPE, Diego Astua. Os estudos do animal ampliaram o habitat natural, mas o título mexe com nossa mania de pioneirismo.